Língua Portuguesa e Literatura para o Enem

Mês: julho 2016 (Page 1 of 3)

O que é um pronome indefinido?

pronome indefinido

Pronomes indefinidos são termos que se referem à 3ª pessoa do discurso. Eles conferem ao texto um sentido mais impreciso ou vago e indicam uma quantidade não determinada. Eles estão divididos em pronomes indefinidos substantivo e adjetivo.

Neste artigo, vamos detalhar melhor esse conceito. Vejamos!

Pronome indefinido substantivo

Os pronomes indefinidos substantivos são aqueles que ocupam o lugar do substantivo nas funções exercidas por essa classe de palavras.

ex: tudoalgo, nada, alguém, fulano, quem, sicrano, beltrano,  ninguém, outrem.

  • Não sabemos quem fez essa bagunça.
  • Ninguém me contou que você viria.
  • Tudo aconteceu muito rápido.
  • Tem algo errado nessa empresa.

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Nenhum x Nem um – qual a diferença?

Apesar de serem parecidas, as expressões nenhum e nem um têm significados diferentes.

 

Os termos nem um e nenhum, apesar de serem parecidos, são empregados em contextos diferentes. Neste artigo, vamos mostrar o significado e quando utilizar cada um. Vejamos!

Nenhum

Nenhum é um pronome indefinido e é utilizado em oposição a algum. Dessa forma, para saber quando o usar, basta substituir nenhum por algum.

Ex: Nenhum de nós seria capaz de realizar aquela tarefa.

SUBSTITUIÇÃO: Algum de nós seria capaz de realizar aquela tarefa.

A mesma sistemática se aplica ao pronome nenhuma.

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Nas perguntas indiretas e retóricas, usa-se ‘por que’

Perguntas indiretas e retóricas - use 'por que'

Perguntas indiretas e retóricas – use ‘por que’

Nas perguntas indiretas, devemos usar porque ou por que? Neste artigo, vamos resolver essa dúvida e mostrar qual o termo mais adequado. Vejamos!

Perguntas indiretas

As perguntas indiretas são aquelas que vêm sem o ponto de interrogação. Nessas sentenças, o questionamento está subentendido. Nesses casos, devemos utilizar a expressão por que.

ex: Gostaria de saber por que você não veio ontem.

Vale relembrar que, por que (separado e sem acento) significa por qual motivo. Vejamos como fica essa substituição na frase do exemplo acima.

ex: Gostaria de saber por qual motivo você não veio ontem.

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Vultuoso x Vultoso – quando utilizar cada um?

Entenda a diferença entre vultoso e vultuoso.

Tanto vultoso quanto vultuoso são palavras que existem na Língua Portuguesa. Elas, contudo, possuem significados distintos. Neste artigo, vamos mostrar a definição e quando usar cada um desses termos. Vejamos!

Vultoso

O adjetivo vultoso indica, segundo o dicionário Aulete, algo que tem grande vulto ou volume ou que é encontrado em grandes proporções.

ex1: O político foi pego com vultosas quantias de dinheiro na mala.

ex2: Aquele empresário tinha negócios vultosos.

O termo é formado por derivação sufixal: o substantivo vulto + o sufixo -oso, que é utilizado para expressar abundância.

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Compreensível x Compreensivo – entenda a diferença e quando utilizar cada palavra

Entenda a diferença entre compreensível e compreensivo.

Entenda a diferença entre compreensível e compreensivo.

Compreensível e compreensivo: quando utilizar cada palavra? Um dos pontos de atenção que se deve ter no momento de escrever um texto é não confundir os parônimos, que são palavras parecidas, mas com significados diferentes.

Neste artigo, vamos mostrar o significado e como usar cada um dos termos. Vejamos!

Compreensível

Compreensível é um adjetivo que indica algo ou alguém que se pode compreender.

Ex: Em um momento de crise, é compreensível (pode-se compreender) que pessoas sejam mais conservadoras em suas decisões.

Nesse sentido, compreensível é sinônimo de entendível e inteligível.

Compreensivo

compreensivo é um adjetivo que indica alguém que compreende os outros.

Ex: Apesar de ter não ter gostado da brincadeira, ele foi compreensivo (compreendeu) com seus colegas e os desculpou.

Esse termo é sinônimo de tolerante, condescendente e flexível.

Biforme x Uniforme

Outra diferença entre os dois vocábulos é que compreensível é um adjetivo uniforme, ou seja, ele não apresenta flexão de gênero:

  • A situação era compreensível.
  • O momento era compreensível.

compreensivo é um adjetivo biforme, ou seja, apresenta variação de gênero:

  • A moça era compreensiva.
  • O moço era compreensivo.

Gostou do texto? Então, vale a pena assistir o nosso vídeo sobre a diferença entre as palavras devia e deveria:

O que é sujeito oracional?

o-que-é-sujeito-oracional

Sujeito oracional ocorre quando há uma oração subordinada substantiva fazendo papel de sujeito, a chamada oração subjetiva.

Ex: Praticar exercícios frequentemente é bom para a saúde.

Perceba que a oração “Praticar exercícios frequentemente” é sujeito do predicativo “é bom para saúde”.

Para identificar um sujeito oracional, basta substituir a oração pelo pronome “isso” e verificar se ele exerce a função de sujeito.

Ex: Isso é bom para saúde.

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Crase e acento grave são coisas diferentes

Crase-acento-grave

Muita gente pensa que que acento grave é sinônimo de crase. Porém, isso não está correto. Então, sem mais delongas, vamos desfazer essa confusão.

O que é crase?

A crase, segundo Celso Luft, é o encontro e a fusão de vogais idênticas. A palavra vem do grego krásis, que significa combinação, fusão, mistura.

Já o acento grave é uma sinal gráfico que indica que há uma crase (encontro do artigo feminino “a” com a preposição “a” ou encontro da preposição “a” com os pronomes demonstrativos “aquele, aquela, aqueles e aquelas”).

Ex¹: Ele foi à festa ontem.

Ex²: Refiro-me àquela casa que fica perto da igreja matriz.

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Derivação imprópria – tudo sobre esse processo de formação de palavras

A derivação imprópria é um processo de formação de palavras que consiste na mudança da classe gramatical de determinado termo. Ela também é conhecida como conversão.

Neste artigo, vamos mostrar exemplos práticos de fenômeno linguístico. Vejamos!

Exemplos de derivação imprópria

  • O jantar de hoje estava excelente. (verbo “jantar” funciona como substantivo – em lugar de “janta”.)
  • Independente de quem estiver no comando, é importante manter o respeito pela equipe. (adjetivo “independente” funciona como advérbio modo – em lugar de “independentemente”.)
  • O belo está no olhar de cada pessoa. (adjetivo “belo” funciona como substantivo – em lugar de “beleza”.)
  • Rui é um cara cabeça. (substantivo “cabeça” funciona como adjetivo – no lugar de “inteligente”).
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Vem x Vêm – qual a diferença?

Vem-ou-vêm

Tanto vem quanto vêm são palavras que existem na língua portuguesa. Ambas são uma conjugação do verbo “vir” no presente do indicativo. Porém, a primeira é usada para a 3ª pessoa do singular e a segunda para a 3ª pessoa do plural.

Veja:

  • Eu venho;
  • Tu vens;
  • Ele vem;
  • Nós vimos;
  • Vós vindes;
  • Eles vêm.

Acento diferencial

A Reforma Ortográfica não aboliu o acento diferencial das conjugações do verbo vir. Assim, devemos seguir o seguinte:

  • Vem – 3ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo “vir”;
  • Vêm – 3ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo “vir”.

Essa mesma regra vale para o verbo ter:

  • Tem – 3ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo “ter”;
  • Têm – 3ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo “ter”.

Vale destacar que o uso do acento não altera a pronúncia das palavras, assim as formas no singular e no plural são pronunciadas exatamente da mesma forma.

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Quais são os modos verbais?

Modos-verbais Os modos verbais são três: indicativo, subjuntivo e imperativo. Neste artigo, vamos detalhar quando e como utilizar cada um. Vejamos!

Indicativo

O modo indicativo é utilizado em sentenças que são tidas como reais ou verdadeiras. Vejamos alguns exemplos do uso desse modo:
  • Ele vem para casa tarde.
  • Maria tinha uma cadelinha linda.
  • Maurício virá amanhã pela manhã.
O modo indicativo apresenta seis tempos verbais:
  • Presente;
  • Pretérito perfeito;
  • Pretérito imperfeito;
  • Pretérito mais-que-perfeito;
  • Futuro do presente;
  • Futuro do pretérito.

Subjuntivo

O modo subjuntivo  indica algo que é provável, duvidoso ou hipotético. As frases no subjuntivo, em geral, são introduzidas pelos termos “se” e “que”.  Vejamos alguns casos de utilização desse modo verbal:
  • Se chovesse hoje, eu iria estrear meu guarda-chuva novo.
  • Que ele fale logo o que precisa ser falado!
  • Se falarmos disso amanhã na reunião, podemos criar resistências.
O subjuntivo apresenta três tempos verbais:
  • Presente;
  • Pretérito imperfeito;
  • Futuro.

Imperativo

O modo imperativo representa uma ordem, súplica ou conselho. Esse modo visa gerar uma ação em outras pessoas. Vejamos algumas frase no imperativo:
  •  Ajudem-me, por favor!
  • Venha aqui agora!
  • Não compre esse tipo de produto.
O imperativo não possui tempos verbais. Ele é utilizado em duas formas: imperativo positivo e imperativo negativo. Gostou do texto? Então, vale a pena assistir ao vídeo sobre quando usar devia e deveria: *** Inscreva-se para fazer parte do clube de português gratuitamente e receber dicas para te deixar afiado na língua. * Quer aprofundar seus conhecimentos na língua portuguesa? Então, continue seus estudos com a Gramática On-line do Clube do Português.
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