Língua Portuguesa e Literatura para o Enem

Categoria: Produção de texto (Page 1 of 8)

Tipos de frases: quais são, definições e exemplos

Para ser possível se comunicar usamos palavras como a base de uma conversação, mas, sabemos que o conjunto de palavras formam uma ideia, e consequentemente também formam frases. Mas, você sabe o que é uma frase?

Aqui vamos mostrar como pode ser a estrutura das frases, quais tipos de frases existem, a diferença entre frase, oração e período, e principalmente, como utilizar as frases em textos, e sua construção.

O que é frase?

Frase é uma ou um conjunto de palavras, que formem sentido completo, mesmo que não tenha verbo

Como exemplo: Socorro! Essa é uma frase que possui sentido, formada por apenas uma palavra e sem a necessidade de um verbo.

Quais são os tipos de frases?

Temos dentro da estrutura linguística portuguesa cinco tipos de frases distintos, veremos abaixo quais são:

Frase imperativa

As frases imperativas podem dar o sentido de ordem ou pedido. Se apresentam nas formas afirmativa e negativa. Ex: Não faça isso. (negativa)

Componha-se agora. (afirmativa)

Frase declarativa

São frases que têm por intuito prestar uma informação, podendo ser afirmativas ou negativas. Ex: Vamos sair agora. (forma afirmativa) 

Não vamos sair hoje. (forma negativa)

Frase interrogativa

Já esse tipo de frase é utilizado quando é feito um questionamento, e pode ser feito de forma direta, ou indireta. Ex: Pode me informar as horas, por favor? (direta)

Gostaria de saber que horas voltará. (indireta)

Frase exclamativa

São uma maneira de expressar sentimentos, de diferentes formas. 

Ex: Puxa vida! Perdemos de novo.

Nossa! Que pena que não fomos ao parque.

Frase optativa

Essas são as frases que expressam desejos, votos.

Ex: Seja feliz!

Frase verbal e frase nominal 

As frases nominais são aquelas que não possuem em sua estrutura um verbo, como podemos ver nos exemplos: 

– Que sorvete delicioso!

-Muito obrigada pela dica.

Já as frases verbais possuem ao menos um verbo, ou uma oração, em sua estrutura.

Exemplo: Esse é o sorvete mais delicioso que já tomei na vida.

Preciso que me dê uma dica sobre o presente.

Como construir cada tipo de frase?

As frases podem ser compostas por apenas uma ou mais palavras, desde que tenham sentido completo. Exemplos: Socorro!

Finalmente chegou!

Mas os períodos, simples ou compostos, auxiliam na formação de frases mais longas, com a ideia do enunciado. E os tipos de frase colaboram nesse sentido, já que os sinais de pontuação vão indicar o contexto em que as frases serão lidas. 

Uma vez que ao lermos, não existe entonação, a pontuação é quem supre essa função.

Exemplos: Gostaria de saber as horas. (frase declarativa)

Pode me informar as horas, por favor? (frase interrogativa)

Preciso saber que horas são! (frase afirmativa)

Nem quero saber que horas são. (frase negativa)

Como usar cada tipo de frase no texto?

Para utilizar da melhor maneira as frases em títulos e subtítulos, é possível uma estrutura mais simples, com ou sem verbo e com uma ou mais palavras, mas que dê uma rápida ideia do tema a ser tratado. 

Exemplos: Corpo de bombeiros e sua história. (como título)

As brigadas de cada corporação. (como subtítulo)

Já as orações devem ser formadas para que unidas dentro dos períodos, alcancem de forma clara o sentido desejado, tornando as frases completas, com sentido e de fácil compreensão. E cada tipo de frase ajuda a passar um modelo de ideia importante na hora de escrever um texto, auxiliando a informar de forma clara e rápida o que cada frase quer dizer.

Exemplos: Vá embora agora, pois fecharão o espaço em alguns minutos. (período composto por duas orações, formando uma frase com sentido completo)

Abriremos o restaurante em meia hora. (período simples formado por uma oração, que resulta numa frase com sentido completo)

Em alguns casos é indicado o tratamento intravenoso, porém como nem sempre é possível, vou receitar alguns comprimidos caso o quadro se agrave. (período composto formado por quatro orações, que formam uma frase de sentido completo.

Diferença entre frase, oração e período

A oração é composta sempre por um verbo ou locução verbal, mas nem sempre sozinha possui um sentido completo. Cada oração possui um único verbo ou locução verbal.

Exemplo: A casa pegou fogo. 

Já o período é uma frase que foi formada por uma ou mais orações, e pode ser classificado como período simples ou composto. No caso do período simples, a frase é composta por apenas uma oração, ou seja, apenas um verbo.

Ex: Já acabamos por aqui.

E quando o período é composto, há mais de um verbo, mais de uma oração na sua constituição.

Ex: Já acabamos por hoje, mas voltaremos amanhã.

A frase é uma sentença que pode ser formada por uma ou mais palavras, ou por uma ou mais orações que formam um período, porém que apresente sempre um sentido lógico.

Exemplo: A casa pegou fogo, mas os bombeiros impediram que o fogo consumisse tudo.

Redações da FGV: como é e como fazer?

Se você já prestou concurso público ou está se preparando para isso, deve saber que cada banca tem as suas próprias exigências. Ademais, é importante falar da importância de se preparar para a redação da prova, pois além do caráter classificatório, ela também pode eliminar o candidato.

Assim como cada banca tem a sua exigência, cada uma delas também dispõe de produções de textos diferentes. Por isso, neste artigo, vamos falar como são as redações nas provas FGV (Fundação Getúlio Vargas). Confira!

Discursivas FGV

Redações nas provas FGV: estrutura e critérios de avaliação

Se você tem dúvida de como são as redações nas provas FGV, podemos adiantar que elas não fogem muito do padrão da maioria. Começando pela exigência de linhas que ficam entre o mínimo de 20 e máximo de 30. Caso o candidato fuja a essa exigência, a redação é automaticamente descartada e zerada.

No entanto, não é somente o número de linhas que descartam uma redação. A fuga total à estrutura ou ao tema apresentado também faz com que o texto não seja corrigido e obtenha a nota zero. Além disso, caligrafias não compreensíveis e produções realizadas com cores de canetas que não sejam azuis ou pretas, também são eliminadas. 

A proposta das redações nas provas FGV seguem o tradicional. Em outras palavras, um tema é estipulado, juntamente a um texto motivador e, por vezes, imagem ilustrativa, conforme você pode ver na imagem abaixo:

Exemplo de redação da FGV - prova Secretaria de Educação do Estado de Tocantins.

O candidato precisa discorrer sobre, de forma dissertativa, seguindo a norma culta.

Geralmente, os temas das redações nas provas FGV são atuais e sobre assuntos de caráter ambiental, social ou político. Em razão disso, é fundamental estar por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. Para te ajudar, listamos abaixo quatro temas de redação cobrados recentemente pela FGV:

  • SEE-TO (2023): “Qual o mais grave problema social do Brasil?”;
  • TJ-RO – Analista (2021): “Como administrar o tempo em nossas vidas, de modo que ele seja aliado, e não adversário, diante de nossos inúmeros projetos e compromissos?”;
  • TJ-CE (2019): “O que fazer para acabar com o paradoxo entre atitude e discurso do brasileiro?”;
  • PM-SP (2021): “O comportamento imprudente do brasileiro no trânsito”.

Vale destacar que erros gramaticais implicam diretamente na pontuação da prova, bem como falta de coerência e coesão e ainda argumentos não justificáveis ou contraditórios. A seguir, você confere algumas dicas para ter um bom desempenho nas redações das provas FGV.  

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Redação nas provas do Cebraspe (Cespe): como é e como fazer?

Conhecidas pela grande exigência, as redações nas provas do Cebraspe (Cespe) se diferem da maioria. Isso porque a proposta trata de uma sequência de tópicos, sobre os quais os candidatos devem dissertar. Assim, caso não haja conhecimento sobre essa característica, é provável que a prova seja realizada de forma errada. 

Além disso, as provas do Cebraspe abordam temas da atualidade. Por isso, os candidatos precisam estar bem informados sobre o que ocorre no país e no mundo. Em outras palavras, devem ter a habilidade de discorrer sobre tais fatos de forma crítica. 

No entanto, nada disso precisa ser temido se houver uma preparação. Pensando nisso, neste artigo, falaremos em detalhes sobre como são as redações nas provas do Cebraspe (Cespe). Acompanhe!

Discursivas nas provas do Cebraspe (Cespe): como fazer?

Redações nas provas do Cebraspe (Cespe): estrutura e critérios de avaliação

Em geral, as provas discursivas do Cebraspe trazem um texto que serve para apresentar e contextualizar o tema e depois apresentam três aspectos ou tópicos sobre os quais o candidato deve discorrer, conforme você pode ver na imagem abaixo:

Exemplo de prova discursiva do Cebraspe (Cespe)

Nesse sentido, será demandado do candidato que desenvolva um texto dissertativo, em prosa, com o máximo de 30 linhas.

Assim, é importante notar que a estrutura da redação já está praticamente dada pelo avaliador. O texto deve contar com 5 parágrafos:

  • Primeiro parágrafo: introdução
  • Segundo parágrafo: argumentação sobre o aspecto 1;
  • Teceiro parágrafo: argumento sobre o aspecto 2
  • Quarto parágrafo: argumentação sobre o aspecto 3
  • Quinto parágrafo: conclusão.

Vale dizer que, sempre que possível, os parágrafos (segundo, terceiro e quarto)que tratam dos aspectos listados pela banca devem ter o mesmo número de linhas. Dessa forma, o corretor vai entender que o candidato possui conhecimento sobre todos os temas apresentados.

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Clichês em redação – quais são, como evitar e quando usar?

Foi-se o tempo em que escrever uma boa redação era apenas  exigência escolar. Ser objetivo e escrever bons textos, hoje, é parâmetro para diferentes áreas da vida. Seja para concorrer a um cargo público, conseguir um desconto na faculdade seja para a seleção de um emprego, redigir um bom texto é fundamental. 

No entanto, muito se engana quem acredita na ideia de escrever de forma objetiva apenas dominando a gramática. Os clichês em redação, por exemplo, são os maiores responsáveis por tornar uma leitura ambígua e prolixa. Além disso, eles indicam a falta de repertório cultural do autor. 

Para saber em detalhes o que são clichês em redação e como evitá-los, continue a leitura deste artigo. 

O que são clichês em redação?

Clichês em redação

Os clichês em redação, também chamados de chavões e frases feitas, são aqueles termos muito conhecidos pelo uso recorrente. Em outras palavras, as citações de pessoas famosas ou as chamadas “verdades universais”, por exemplo, fazem parte dessa definição. 

É bem provável que você já tenha lido um artigo na busca de uma informação e encontrou “mais do mesmo”, isto é, frases prontas e nenhuma nova perspectiva sobre o assunto. Acredite ou não, isso ocorre frequentemente nas redações. 

Por mais comum que pareça, até as histórias iniciadas com o famoso “era uma vez” entram no grupo dos clichês. Assim como os textos com as frases “nos dias atuais” ou “como se sabe” são bons exemplos de como não começar um parágrafo. 

A maneira como expomos as nossas ideias no papel diz muito sobre a nossa precisão e eficiência com as palavras. Além disso, ao observar um texto, é possível notar as ambiguidades e excessos linguísticos, também conhecidos como vícios de linguagem

Vale dizer que os clichês em redação são mais usados do que parece. Isso porque determinadas expressões são encontradas com tanta frequência que acabam internalizadas na memória. A seguir, você confere alguns exemplos de clichês em redação e como evitá-los. 

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O que é uma crônica? Entenda o gênero literário que mistura fatos reais com ficção

A crônica é um gênero textual que está muito presente nos meios de comunicação como os jornais, as revistas e a rádio. Trata-se de um texto curto, produzido em prosa, e tem como assunto os acontecimentos do cotidiano das pessoas. 

Este gênero de texto está sempre conectado ao ambiente em que é construído e, em razão disso, possui vida curta. Em outras palavras, com o passar do tempo tende a ficar fora do seu contexto. 

Neste artigo, vamos falar detalhadamente sobre a crônica, seu conceito e suas características. Acompanhe a Leitura!

O que é crônica?

A palavra “crônica” vem do latim “chronica” e significa um registro de eventos decorrentes do tempo cronológico. Na literatura e no jornalismo, esse gênero textual consiste em uma narrativa curta, produzida especialmente para a vinculação na imprensa, isto é, em páginas de jornais, revistas ou mesmo na rádio. 

O objetivo principal do texto é, partindo de uma situação aparentemente banal do cotidiano, levar o leitor a uma reflexão. Vale destacar que, de forma geral, a crônica está inserida dentro do tipo textual narrativo.

Em resumo, a crônica é um texto curto e descontraído que narra de forma literária e pessoal fatos colhidos do noticíario ou do nosso cotidiano com o objetivo de fomentar uma visão crítica sobre a vida.

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Funções da linguagem: quais são, característica e exemplos

Na língua portuguesa, existem seis funções da linguagem , que estão relacionadas à intenção que o falante pretende demonstrar. São elas: denotativa, emotiva, conativa, metalinguística, fática e poética. Neste artigo, vamos apresentar e explicar cada uma delas. Vamos lá!

funções da linguagem

1) Função denotativa

A função denotativa também é conhecida como função referencial ou informativa. Ela é utilizada quando queremos expressar o sentido literal e objetivo da mensagem, sem deixar muitas margens para interpretação. A ideia é espelhar a realidade. Essa função é muito utilizada no jornalismo.

ex: O Milan ganhou a partida de 3×0 da Roma.

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Edição e revisão – como isso ajuda a melhorar sua redação?

Seu conteúdo, sejam atribuições ou cópia de marketing, recebe muitas revisões? Você já se perguntou por que isso acontece, especialmente quando você elabora seu conteúdo após a pesquisa, usa um vocabulário perfeito e organiza todos os argumentos perfeitamente? Acontece quando você não revisa e edita seu texto.

Normalmente, a maioria dos escritores apenas escreve o conteúdo e o envia sem revisão. Isso ocorre porque eles acham que o que escreveram é perfeito e sem erros. No entanto, não importa se você é um escritor nativo, seus escritos sempre precisam de revisão e edição.

Ele pode ajudá-lo a melhorar seu trabalho e eliminar todos os erros. Além disso, essa prática também pode melhorar a qualidade geral do seu conteúdo e impressionar os leitores com suas habilidades e conhecimentos de redação.

Este artigo irá esclarecê-lo brevemente sobre a importância da edição e revisão e como eles podem melhorar sua escrita. Então vamos mergulhar!

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Resenha crítica – o que é e como fazer?

Tecnicamente falando, a resenha crítica é um gênero textual híbrido, pois mistura um pouco de informativo, descritivo e opinativo.

Esse gênero de texto possui fortes características analíticas e interpretativas e tem sempre como objetivo discutir um determinado produto cultural, seja ele um livro, artigo, filme, série, documentário, exposição de artes, peça teatral, apresentação de dança ou um show.

Ao sintetizar as suas ideias e expor o conceito que tem sobre a obra citada, o resenhista tende a influenciar seus leitores.

Na prática, ele revela de um modo bem pessoal e particular a análise interpretativa da obra feita pelo resenhista. Mesmo assim, resenhas críticas são muito frequentes no mundo acadêmico, justamente por trazerem os aspectos positivos e negativos sobre o tema explorado.

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Intergenericidade – o que é e como identificar?

Intergenericidade é a mistura de gêneros textuais com o objetivo de melhorar a comunicação. Neste artigo, vamos detalhar melhor esse conceito. Confira!

Pode haver poesia em um anúncio publicitário? E uma carta virar música, pode? Uma das belezas da comunicação é que ela não é monolítica nem imutável.

Ao contrário, permite uma imensidão de formas de se expressar que, com frequência, misturam estruturas e conteúdos temáticos típicos de vários gêneros textuais. A graça está no caldo formado por essas diferentes combinações.

A este fenômeno se dá o nome de intergenericidade, ou intertextualidade intergêneros. Em resumo, o conceito diz respeito à fusão de gêneros textuais distintos em um ato de fala para alcançar um propósito comunicativo.

Trata-se de admitir que um gênero textual pode assumir a forma de outro, tomando emprestado características que não são suas por convenção. Pano de fundo disso é a intenção da comunicação: para cada situação, é possível pinçar um gênero que melhor se adapta ao contexto.

Esta espécie de hibridização é comumente encontrada em anúncios publicitários, tirinhas (quadrinhos) e até mesmo em artigos de opinião. Assim, por óbvio, a intergenericidade tem por característica alterar a construção de sentidos do texto. Em anúncios publicitários, por exemplo, ajuda muito a causar impacto.

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Gêneros digitais – conceito e características

Gêneros digitais é um conceito que indica uma modalidade de gêneros textuais que surge e é produzida na internet. Neste artigo, vamos falar mais sobre esse tema. Confira!

Uma das maravilhas do uso da linguagem é a capacidade que temos de criar novos mecanismos e de nos adaptarmos a novidades. No mundo dos gêneros textuais, por exemplo, a nova realidade trazida pela tecnologia – não é coincidência que estejamos nos comunicando por um website – tem gerado um monte de novas formas de gerar textos na internet, os chamados gêneros digitais.

Pense, por exemplo, em como se dá a comunicação por um simples e-mail. Perceba o quanto a digitação carrega de “ancestralidade” das cartas e, ao mesmo tempo, como sua linguagem é tão distinta do papel e caneta. Em sua maioria, os gêneros digitais derivaram de gêneros textuais bem conhecidos, como as crônicas ou os artigos. Nas redes sociais, tanto as postagens, quanto os compartilhamentos e tweets são gêneros digitais pautados em adaptações.

Só para lembrar, o que define um gênero textual são certas características comuns a um conjunto de textos produzidos em dado contexto. No caso em questão, o cenário é dado pelas tecnologias mais recentes, como a internet e o telefone celular. Isso tem provocado novas situações comunicacionais que acabaram consolidando estruturas próprias de se comunicar.

Uma das características mais evidentes são os períodos mais curtos e diretos, típicos, claro, do Twitter. Mas há ainda os textões de outras redes sociais e muitos outros jeitos (gêneros) de construir um texto na internet.

Se os hiperlinks são inerentes ao mundo “www”, vale notar ainda a presença de elementos audiovisuais, de abreviaturas e linguagem interativa, como os chamados “emojis”.

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