Língua Portuguesa e Literatura para o Enem

Categoria: Produção de texto (Page 3 of 8)

Coesão textual – tipos e exemplos

Coesão textual é a estratégia de conexão entre as partes do texto. Ela é feita, basicamente, empregando pronomes, conjunções, sinônimos e outros elementos textuais de retomada.

Portanto, a coesão faz com que as palavras estejam bem conectadas em uma progressão de compreensão simples. Isso garante a amarração de cada parágrafo, estruturalmente falando, a fim de que seu texto não fique com frases soltas.

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Coerência textual – tipos e exemplos

Coerência textual consiste na garantia da relação lógica entre as ideias de um texto. Assim dizemos que um texto está coerente quando é possível entendê-lo de forma clara, sem contradições.

Para que isso ocorra no seu texto, é importante que você observe com atenção alguns pontos essenciais para a manutenção da coerência. São eles: 

  • Inter-relação entre os elementos do texto: todas as partes do texto devem estar inter-relacionadas. Ou seja, não fuja bruscamente do tema, tampouco mude bruscamente de assunto em parágrafos próximos. Tente realizar uma transição gradual entre os assuntos do texto. 
  • Progressão de ideias: fale sobre as novas faces do mesmo assunto, mas evite a repetição de ideias já mencionadas. Você deve conduzir o leitor para os demais elementos possíveis dentro do assunto em questão com cuidado para não ser prolixo e redundante.
  • Aprofundamento de conceitos: desenvolva de maneira mais aprofundada aquilo que você defende. Dizer apenas que concorda ou não ou que algo é certo ou errado, por exemplo, não basta. Explique de maneira detalhada as suas ideias.
  • Não contradição: não seja contraditório ao abordar a sua temática. Demonstre anuência em relação a um ponto de vista, pois o seu posicionamento deve ficar claro para o seu leitor.
  • Fundamentação de ideias: todo novo argumento de um texto deve estar fundamentado. Isso significa que é importante mostrar qual é o órgão, a instituição e/ou a pessoa notável que defende o mesmo que você, quais são os estudos e pesquisas que comprovam o seu argumento, quais são os exemplos reais e amplamente conhecidos que ilustram o que você defende etc.
  • Consistência e relevância: apresente argumentos consistentes, isto é, que façam sentido; e também apresente argumentos relevantes, que causem algum impacto em relação ao tema. Fuja dos clichês e dos achismos.
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Tipos de narrador: quais são e exemplos

O texto narrativo tem como objetivo central contar uma história e apresenta os seguintes elementos: narrador, personagem, tempo, espaço e enredo. Gêneros como novelas, romances, contos, fábulas e algumas crônicas, por exemplo, são basicamente narrativos.

Nesses tipos de textos, quem conta a história é o narrador, que pode ou não ser apresentado de forma explícita. Portanto, narrador é aquele que narra, conta o que se passa supostamente aos seus olhos; conta o que aconteceu, o que acontece, o que acontecerá, o que não aconteceu e também o que poderia ter acontecido.

Narrador x autor

É importante destacar que, de modo geral, a figura do narrador é diferente da figura do autor. O autor, ao criar a história, ele também cria o narrador. Claro que nada impede que autor também seja o narrador, por isso existem os textos do gênero autobiografia, em que o autor conta a história da própria vida.

Contudo, na maioria das vezes não é isso que acontece, e o autor cria uma história fictícia com um narrador também fictício. Como consequência, geralmente o narrador conta a história sob o seu ponto de vista, a sua perspectiva dos fatos, e a isso damos o nome de foco narrativo ou simplesmente tipos de narrador.

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Redação do Enem 2024: como conseguir pelo menos 900 pontos?

Uma redação nota mil no Enem tornou-se o sonho de muitos jovens brasileiros nos últimos anos. No entanto, apesar de não ser algo impossível, é um feito que depende de uma série de fatores para ocorrer (é uma mistura de competência, conhecimento prévio do tema e um pouco de sorte).

Uma mistura que nao acontece todo dia. Por isso que menos de 0,005% dos estudantes que fazem o exame alcançam a nota máxima na redação.

Esse cenário, contudo, fica muito mais favorável quando olhamos estudantes que tiraram notas acima de 900 pontos. Segundo dados do Inep (organizador da prova), aproximadamente 10% das pessoas que fazem o Enem conseguem alcançar esse resultado. E essa pontuação já é um baita diferencial e garante vaga na maior parte dos cursos das melhores universidades públicas do país.

E se, por um lado, tirar a nota mil não depende somente dos seus estudos, tirar 900 é algo que está ao alcance de qualquer estudante dedicado que domine as técnicas corretas e entenda a estrutura da redação.

Para escrever uma boa redação dissertativa-argumentativa, fique ciente de que a banca do Enem possui regras bem específicas e de que você deve conhecê-las para não perder ponto à toa.

Portanto, veja a seguir como você será avaliado e as principais dicas que o Clube separou para você garantir pelo menos 900 pontos na redação do Enem!

Como a redação aparece no Enem?

Para começar, vamos entender como a redação aparece no Enem.

Em regra, a redação está no caderno do primeiro domingo do Exame, junto com as provas de Ciências Humanas (45 questões de geografia, história, filosofia e sociologia) e de Linguagens e Códigos (mais 45 questões de língua portuguesa, literatura e língua estrangeira).

Para responder às 90 questões e escrever a redação de 30 linhas, o candidato tem 5h30.

O comando da redação está logo após as questões de Linguagens e Códigos. Já a folha de rascunho está na última página do caderno de provas.

Em geral, o tema da redação virá junto com quatro textos motivadores, que podem ter diferentes formatos (infográfico, resenha, crônica, notícia, etc.). Veja um exemplo na imagem abaixo:

Exemplo de comando da Redação do Enem.

Como você viu, a redação não será sua única missão no primeiro dia de prova. Por isso, é imprescindível ter uma boa preparação para fazer uma gestão inteligente do seu tempo.

Como estudar para a redação do Enem?

Não se engane! Para conseguir garantir pelo menos 900 pontos na redação do Enem, você vai precisar se preparar para essa importante parte da prova. Por isso, listamos abaixo 5 dicas para estudar para a redação:

1) Domine a estrutura básica do texto dissertativo-argumentativo

Nós vamos detalhar melhor esse tópico abaixo, mas vale pontuar aqui que a tipologia textual da redação do Enem é o texto dissertativo-argumentativo, que se divide, basicamente, em três etapas:

  • apresentar sua opinião sobre o tema (tese);
  • defender seu ponto de vista com argumentos;
  • concluir com uma proposta de intervenção.

2) Fique por dentro das atualidades

Apesar de muitos estudantes ficarem apreensivos com o tema da redação do Enem, é importante entender que a prova é feita de forma que um estudante de ensino médio consiga resolvê-la.

Assim, o tema proposto estará dentro do campo de conhecimento do aluno. Então, você não precia gastar seu tempo tentando adivinhar o assunto. Basta se manter por dentro das atualidades e ter um repertório cultural que te permita contextualizar esses tópicos.

3) Inclua a redação no seu plano de estudos

O grande filósofo grego Aristóteles dizia que“ nós somos o que repetidamente fazemos. Excelência, então, não é um ato, mas um hábito.”

Trazendo esse pensamento para o contexto do Enem, você só vai escrever melhor se escrever sempre, repetidamente, até que se torne um hábito.

Por isso, para se diferenciar dos concorrentes e estar no seleto grupo que vai tirar mais de 900, é fundamental você produzir redações periodicamente. Sua nota vai ser reflexo da sua prática.

Nesse sentido, reserve um dia fixo na sua semana para escrever um texto. Isso vai te ajudar de diversas maneiras. Primeiro, vai te manter atualizado sobre os principais temas. Segundo, vai te permitir criar uma estrutura de redação, o que vai te ajudar muito a não ficar travado na hora da prova.

Por fim, você vai conseguir simular as condições dia da prova e calcular o tempo que leva para escrever.

4) Peça para alguém corrigir seus textos

Ter um mentor que possa ler e corrigir seus textos é fundamental. Pode ser um professor, um amigo ou um parente de confiança. Isso vai permitir que você identifique seus principais pontos de melhoria.

Ademais, essa pessoa também vai agregar um novo ponto de vista sobre suas redações, o que ajudará a enriquecer seu repertório cultural.

5) Mapeie seus principais erros ortográficos e gramaticais

A partir da correção dos seus textos, crie um glossário com as palavras que você mais erra e também identifique sinônimos para elas.

Sistematize também as regras gramaticais que mais geram erros nos seus textos. Crie mapas mentais ou resumos sobre esses tópicos para te ajudar a fixar as normativas.

Outro ponto fundamental no estudo para a redação é compreender bem as comeptências que serão avaliadas. Vejamos!

Como a redação do Enem é corrigida?

Afinal de contas, como a sua redação é corrigida? De onde vem a nota final? Vamos entender melhor agora.

Primeiramente, sua redação é digitalizada e enviada aleatoriamente para dois corretores de diferentes partes do país, que estão cadastrados no banco de dados do Inep.

Essas duas pessoas, que devem ser formadas em Letras ou Linguística, vão ler o seu texto, sem saber que você é, e vão atribuir uma nota. Se essa nota for muito discrepante (uma deu 700 e a outra 900), sua redação será enviada para um terceiro corretor. Se, ainda assim, a discrepância persistir, seu texto será avaliado por uma banca de correação composta por três professores.

Mas o que é considerado uma discrepância? Isso acontece quando as notas do avaliadores:

  • tiverem uma diferença de mais de 100 pontos no total;
  • apresentarem uma diferença superior a 80 pontos em alguma das competências.

A nota final da sua redação é a média simples das notas atribuídas por esses corretores. Vale dizer ainda que essa nota sai junto com o resultado das outras provas do Enem.

Além disso, o espelho, que indica a pontuação em cada uma das competências e tem a cópia digitalizada da sua redação, é liberado um pouco depois. Esse documento é fundamental para quem quer entrar com recurso contra a banca examinadora.

A avaliação do corretor será toda feita com base nas cinco competências listadas no manual do candidato. Vejamos quais são elas!

Conheça as cinco competências da redação do Enem 

As competências do Enem são os critérios que norteiam a avaliação da sua redação pela banca examinadora. Cada competência vale 200 pontos, totalizando mil pontos ao final.

A pontuação de cada competência está dividida em seis faixas de notas:

  • 200 pontos (cumpriu todos os critérios)
  • 160 pontos (cumpriu quase todos os critérios, com poucas inadequações)
  • 120 pontos (cumpriu parte dos critérios, de forma mediana)
  • 80 pontos (cumpriu parte dos critérios. mas de forma insuficiente)
  • 40 pontos (descumpriu quase todos os critérios)
  • 0 ponto (descumpriu todos os critérios)

Isso significa que, na melhor das hipóteses, para tirar uma nota acima de 900, você vai precisar alcançar 200 pontos em pelo menos 3 competências.

Para te ajudar nessa missão, vamos te explicar, de forma esquematizada, cada uma das competências e mostrar tudo que você precisa fazer para garantir o máximo de pontos possível.

Competência I: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa

A primeira competência da Matriz de Referência do Enem avalia o domínio que o candidato possui da norma culta da Língua Portuguesa. Na prática, o que a banca espera do candidato é um léxico variado, respeito à ortografia e boas estruturas sintáticas, a fim de garantir uma leitura fluida e clara.

Contudo, é importante não confundir léxico variado, que é um amplo conhecimento e emprego de palavras, com preciosismo linguístico!

O preciosismo é um vício de linguagem que consiste no uso excessivo de palavras rebuscadas e não usuais, o famoso “falar difícil”. Muitos pensam que isso automaticamente passa certa credibilidade e demonstra domínio da língua, enquanto, na verdade, esses vocábulos afastam a clareza e a inteligibilidade imediata do leitor.

Portanto, evite correr riscos e aposte numa linguagem simples, porém correta. Afinal, o que se espera do estudante é o domínio da linguagem padrão, aquela que encontramos em jornais, sites e revistas de referência.

No mais, preocupe-se principalmente com a forma como seus períodos são construídos, certificando-se de que eles estão completos e contribuem para a fluidez da leitura. De modo geral, prefira orações na ordem direta e períodos curtos, entre duas e três linhas, no máximo. 

Contudo, você não deve confindir simplicidade com mediocridade. É importante destacar que os corretores esperam que os períodos apresentem certa complexidade em sua construção, com uso de orações subordinadas e intercaladas.

Por isso, é fundamental você incluir esse tipo de construção pelo menos uma vez por parágrafo.

De qualquer forma, para dominar esta competência, não há outro caminho a não ser muita leitura e estudo da gramática normativa.

Quantidade de erros aceita

Essa competência permite que você cometa dois desvios ortográficos. Vale destacar que uma mesma palavra escrita erroneamente várias vezes conta como um erro só. Por exemplo, se você escreveu a palavra “cópia” sem acento várias vezes, isso será considerado um erro somente.

Você também pode ter um erro de estrutura sintática (pontuação, construção frasal, etc.).

Se se mantiver dentro dessa quantidade, você não será penalizado na competência I.

Como relação aos desvios, a Cartilha de Redação do Enem chama atenção para os seguintes pontos:

  • convenções da escrita – respeito às regras ortográficas (acentuação, uso do hífen, uso de letras maiúsculas e minúsculas, separação silábica, etc.);
  • regras gramaticais – regência verbal, concordância, tempos e modos verbais, paralelismo, crase, pontuação e colocação pronominal;
  • escolha do registro – respeito à modalidade de escrita formal, sem marcas de oralidade ou informalismos;
  • escolha vocabular – escolha precisa das palavras, utilizando-as com sentido correto e com adequação ao contexto.
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Tipologia textual: conceito e exemplos

A tipologia textual trata das diferentes formas de organização e apresentação linguística de um texto. Também conhecido apenas como tipo textual ou ainda modo de organização do discurso e modo textual, esse tipo de classificação de um texto se dá por meio dos seus aspectos sintáticos, dos tempos verbais empregados, das relações lógicas, do objetivo comunicativo, etc. 

Existem cinco categorias de texto dentro da tipologia textual:

  1. Texto narrativo;
  2. Texto descritivo;
  3. Texto dissertativo (informativo ou argumentativo);
  4. Texto injuntivo;
  5. Texto dialogal.

Neste artigo, vamos falar sobre cada uma delas e trazer exemplos. Vejamos!

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Gêneros textuais – o que são e exemplos

Os gêneros textuais são formatos de textos que apresentam uma função social, ou seja, apresentam uma finalidade.

Assim, uma carta, uma receita, uma lista de compras, uma história em quadrinho, um conto, um bilhete são gêneros textuais diferentes, pois possuem formatos distintos e funções sociais também distintas.

O formato de uma receita é diferente do formato de uma história em quadrinho, que é diferente de um bilhete, etc. Cada um desses gêneros possui uma finalidade: a receita instrui, a história em quadrinho entretém e o bilhete dá um aviso.

Quando estamos diante de uma bula de remédio, por exemplo, esperamos que ela nos forneça informações de um determinado medicamento. Ninguém espera encontrar nela uma notícia, uma crítica ou uma história engraçada, pois sabemos que essas não são as funções sociais desse gênero.

É pelo formato, portanto, que sabemos o que esperar de um texto. Neste artigo, vamos explicar melhor este conceito e apresentar exemplos de gêneros textuais. Vejamos!

Gêneros textuais x tipologias textuais

É normal que muitos confundam gênero textual com tipologia textual e até pensem que são a mesma coisa, mas é importante frisar que não são!

Enquanto o gênero textual trata da forma como o texto se apresenta, a tipologia textual – ou apenas “tipo textual” – trata da organização do discurso de um texto, dos aspectos morfossintáticos, das relações lógicas, etc.

De modo geral, podemos dizer que a tipologia contempla a estrutura linguística, enquanto o gênero textual contempla a forma de apresentação. Além disso, por ser possível elaborar um texto de inúmeras formas, temos inúmeros gêneros, os quais se dividem em apenas cinco tipos textuais: narrativo, descritivo, injuntivo, dissertativo e dialogal.

Em outras palavras, os gêneros são desdobramentos das tipologias.

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Discurso direto, indireto e indireto livre: o que são e quando usar?

Em um texto narrativo, é comum nos depararmos com algumas formas distintas de discurso, são elas: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre. Esses três tipos de discurso nos ajudam a conhecer os pensamentos e as falas das personagens no texto.

Discurso direto

É considerado discurso direto aquele em que o narrador apresenta a personagem e transcreve suas falas na íntegra, sem qualquer alteração. Exemplos:

Ela escrevia e o pai lia; num dado momento, ele disse:

— Sabes quem vem aí, minha filha?

— Quem é?

— Teu padrinho. (…)

(Triste Fim de Policarpo Quaresma, Lima Barreto)

Por fim Rui Soeiro rompeu o silêncio:

— Não foi decerto para espairecer pelos matos ao romper da alva, que nos fizestes vir aqui, misser Loredano?

— Não — respondeu o italiano laconicamente.

— Mas então desembuchai de uma vez, e não percamos tempo.

(O Guarani, José de Alencar)

Esse tipo de discurso apresenta, normalmente, as seguintes características:

a) Presença de verbos elocutivos, tais como: dizer, responder, afirmar, perguntar, sugerir, indagar ou sinônimos.

b) Presença de aspas, dois-pontos e travessão.

c) Mudança de linha.

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Títulos: quando usar maiúscula e minúscula?

Quando usar letra maiúscula e minúscula nos títulos? Neste artigo, vamos mostrar que há três formas de fazer isso. Vejamos!

Facultativo

De acordo com o Acordo Ortográfico, os bibliônimos, ou seja, os títulos podem ser escritos de três formas distintas:

1) Somente a primeira letra da primeira palavra em maiúscula:

  • A pedra do reino — Ariano Suassuna;
  • Diário de um mago — Paulo Coelho;
  • Dona Flor e seus dois maridos — Jorge Amado.

2) Todas as letras iniciais das palavras em maiúscula:

  • A Pedra do Reino — Ariano Suassuna;
  • Diário de Um Mago — Paulo Coelho;
  • Dona Flor e Seus Dois Maridos — Jorge Amado.

3) Todas as palavras inteiramente em maiúsculas:

  • A PEDR DO REINO — Ariano Suassuna;
  • DIÁRIO DE UM MAGO — Paulo Coelho;
  • DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS — Jorge Amado.
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Título tem ponto final?

O uso do ponto final nos títulos, apesar de não ser uma prática comum, é permitido em determinadas situações. Neste artigo, vamos mostrar quando usar e quando não usar esse tipo de pontuação. Vejamos!

Título com ponto final

De acordo com as normas ortográficas da língua portuguesa, o título só precisa ser finalizado com ponto final quando contiver um verbo.

Em outras palavras, só usaremos essa pontuação quando o título for uma oração:

  • Os políticos de hoje não sabem legislar.
  • Vasco joga mal e perde para o Madureira.
  • A carga de vacinas chegou hoje ao aeroporto.

Vale ressaltar, contudo, que essa regra não é plenamente seguida atualmente. Assim, é comum vermos títulos com verbo e sem o ponto final.

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Conectivos para redação: tipos e exemplos

Neste artigo, você vai encontrar uma lista de articuladores textuais. Esses conectivos têm a função de relacionar as diferentes partes de um texto e de garantir a coesão da escrita.

Segundo as professores Ingedore Koch e Vanda Maria Elias, os articuladores se dividem em cinco grandes grupos. Vejamos!

Articuladores de ordenação no tempo e no espaço

O objetivo desse grupo de articuladores é sinalizar relações espaciais ou temporais, indicando e organizando a sequência de episódios e referências em um texto.

ex: antes, depois, em seguida, defronte de, além, do lado direito, do lado esquerdo, a primeira vez que, a última vez que, muito tempo depois, logo depois, etc.

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