Notícia é como um veículo de imprensa (jornal, revista, tv, rádio, internet) conta uma história em primeira mão. É, portanto, um gênero textual jornalístico (diferente do literário) e tem uma linguagem bem específica, formada de traços descritivos e narrativos ao mesmo tempo, que apresentam “sua excelência, o fato”, ou ainda acontecimentos concretos considerados relevantes pela sociedade.
Como um texto ligeiro de cunho informativo, a notícia é ancorada em relatos curtos sobre o tempo do acontecido, o espaço em que ele se deu e as personagens envolvidas (neste caso, pessoas/coisas reais).
Em geral, uma notícia usa uma linguagem de função referencial, formal, clara e objetiva, quase sempre com textos escritos em terceira pessoa, o que confere a eles um caráter de imparcialidade – o autor da notícia (repórter ou redator) é como o observador externo que relata aquilo que vê e ouve, devendo evitar expressões e impressões pessoais.
Nos meios impressos e em blogs e portais da internet, a notícia começa sempre por um título que chama a atenção e sintetiza o essencial do fato abordado: é a manchete.
Como texto escrito, a manchete pode ser seguida de um título secundário que detalha um pouco mais o assunto e auxilia o entendimento do título principal: nas redações é chamado de linha fina.
Em veículos digitais, como no rádio e na televisão, “o texto” de uma notícia é geralmente dividido entre o apresentador (o âncora) do programa. Este fala a manchete e chama o repórter para dizer o corpo do texto, que deve começar com uma lide.
A forma correta é ideia, sem acento. A grafia da palavra foi alterada pela Reforma Ortográfica. Neste artigo, vamos explicar qual regra se aplica ao caso. Vejamos!
Ditongos abertos
Até 1º de janeiro de 2016, quando o Acordo Ortográfico entrou definitivamente em vigor, a grafia idéia, com acento agudo, era aceita na língua portuguesa.
Contudo, com a vigência da Reforma Ortográfica, apenas a palavra ideia, sem acento, passou a ser considerada correta.
Isso porque, segundo as novas regras, os ditongos abertos “ei” e “oi” nas palavras paroxítonas deixaram de ser acentuados. Vejamos alguns exemplos antes e depois da acordo.
ANTES DO ACORDO
DEPOIS DO ACORDO
Idéia
Ideia
Jibóia
Jiboia
Assembléia
Assembleia
Européia
Europeia
Bóia
Boia
Heróico
Heroico
Paranóico
Paranoico
Atenção! Nas palavras oxítonas, aquelas que têm a última sílaba como a tônica, os ditongos abertos continuam acentuados.
Neste artigo, vamos falar com você sobre a regra da feiura. Essa técnica vai te ajudar a entender uma das normas de acentuação da Reforma Ortográfica. Vamos lá!
Uma palavra, uma regra
A melhor forma de decorar as mudanças do Acordo Ortográfico é escolher uma palavra conhecida que represente cada regra.
É exatamente o que acontece com o vocábulo feiura.
Segundo a reforma, as letras “u” e “i” dos hiatos que vêm logo após um ditongo não são mais acentuadas nas palavras paroxítonas.
Pouca gente sabe, mas uma das maiores polêmicas sobre a Reforma Ortográfica aconteceu no Acre. O debate mexeu com a identidade regional e envolveu até o governo do estado e uma consulta a toda a população local. Neste artigo, vamos explicar o que aconteceu. Vamos lá!
Iano x Eano
A confusão aconteceu, porque, segundo o Acordo Ortográfico, palavras que terminam com vogal átona “e” ou “i” obrigatoriamente devem formar sufixo “iano”.
Dessa forma, quem nasceu no estado do Norte passaria a ser acriano e não acreano, como de costume.
ex¹: Os cidadãos acrianos não gostaram das mudanças na ortografia do português.
ex²: O governo acriano se revoltou contra a Reforma Ortográfica.
De acordo com as regras da Reforma Ortográfica, a forma correta é Singapura, com “s”. A palavra Cingapura, com “c”, não existe mais na Língua Portuguesa desde 2016. Neste artigo, vamos explicar melhor essa situação.
Singapura e a Reforma Ortogrática
Muita gente lembra do Acordo Ortográfico pelas mudanças que ele promoveu no uso do hífen e da acentuação. Porém, ele vai muito além. Ele também padronizou a grafia de várias palavras homófonas, aquelas que têm grafias distintas, mas pronúncias idêticas.
Foi o caso de Singapura. Até janeiro de 2016, a grafia Cingapura também era aceita. Porém, com a entrada em vigor da Reforma Ortográfica, apenas a primeira forma de escrever está correta: Singapura.
Essa mudança está registrada na Base III do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que trata da da homofonia de certos grafemas consonânticos. Veja o texto original abaixo:
3.º Distinção gráfica entre as letras2 s, ss, c, ç e x, que representam sibilantes surdas:
Vale destacar ainda que, na própria página da embaixada de Singapura, foi adicionado um aviso alertando que a grafia do nome do país foi unificada pelo Acordo Ortográfico.
Neste contexto, é importante pontuar também que, dentre as nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, apenas o Brasil utilizava a antiga forma “Cingapura”, com “c”. Assim, a mudança foi ao encontro do objetivo de harmonizar o idioma entre os países que falam português.
Por fim, é interessante notar que a grafia com “s” se aproxima do nome em inglês (“Singapore”), que é uma das línguas oficiais do país.
Quem nasce em Singapura é o quê?
Segundo a Fundação Alexandre Gusmão (Funag), órgão ligado ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o gentílico utilizado para quem nasce em Singapura é singaporense.
Vale ressalvar, porém, que o dicionário Michaelis, também regista a forma singapuriano. Contudo, o ideal é utilizar a grafia oficial indicada pela Funag.
Educação em Singapura
Para fechar este artigo, é válido ressaltar que Singapura tem atualmente um dos melhores sistema de educação do mundo, figurando sempre entre os países mais bem colocados no ranking do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (PISA), que avalia a proficiência dos alunos em três campos: ciências, matemática e leitura.
Os professores singapurenses são um dos mais bem pagos do mundo e passam por um árduo processo de seleção e formação. A excelência no ensino é considerada uma das principais marcas do país para o mundo e tem contribuído para o desenvolvimento tecnólogico e para a competitividade internacional da ilha asiática.
A reforma ortográfica trouxe algumas mudanças na acentuação das palavras, em especial, no uso do acento agudo. Isso tem criado algumas dúvidas na hora de escrever, como no caso de herói. Ou seria heroi? Vamos descobrir!
Afinal de contas, a forma correta é proativo ou pró-ativo? Apesar da reforma ortográfica estabelecer que as palavras formadas com prefixo PRO- sempre terão hífen, há algumas exceções. São os casos em que o prefixo (átono) se incorporou à palavra primitiva, como em promover, prover. Há ainda situações em que é possível uma dupla grafia. É exatamente o que ocorre com a dupla de palavras que dá título a este texto.
Segundo o Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa (VOLP), as duas formas são possíveis: proativo e pró-ativo. Isso ocorre porque a palavra tem duas origens distintas na sua formação. A primeira é a integração à língua portuguesa por meio de um neologismo originado do vocábulo inglês proactive, por conta da influência do meio empresarial. Esse parece ter sido o caminho de proativo.
Num idioma tão rico e cheio de palavras com a mesma grafia, empregar corretamente a acentuação gráfica é fundamental para a construção de um texto correto, limpo e de fácil compreensão.
Dominar a acentuação gráfica é crucial para professores, alunos, escritores, jornalistas, redatores e profissionais de uma maneira geral. Compreendendo as regras de acentuação da língua portuguesa é possível dirimir qualquer dúvida sobre que palavras devem ou não ser acentuadas, e na hora de redigir um texto, seja para um e-mail , redação ou mesmo uma matéria jornalística, passar a informação de forma clara e precisa ao leitor.
Neste manual vamos esclarecer mais sobre os tipos de acentos utilizados na língua portuguesa, sua importância, como utilizá-los, a diferença entre palavras com sílabas tônicas e palavras acentuadas e dar exemplos em frases para uma melhor compreensão.
Acentuação gráfica: o que é e sua importância na escrita
Os acentos são extremamente importantes para a interpretação correta de textos e na diferenciação de palavras que possuem a grafia idêntica e sentidos diferentes, de acordo com os acentos ou a inexistência deles. Os acentos indicam a sílaba tônica das palavras.
Mas vale ressaltar que palavras com sílabas tônicas e acentos gráficos são duas coisas diferentes. Os acentos são símbolos utilizados sobre letras, nas sílabas tônicas, porém nem todas as sílabas tônicas, ou as sílabas que são ditas com maior ênfase, devem ser acentuadas.
Ou seja, todas as sílabas acentuadas são tônicas, mas nem todas as sílabas tônicas são acentuadas. Como exemplo podemos citar as palavras pelo (através de) e pêlo. De grafia idêntica, ambas possuem a mesma sílaba tônica, porém apenas pêlo (de animais ou pessoas) leva o acento.
Uso dos acentos gráficos
Na língua portugues temos três diferentes tipos de classificação de palavras quanto à acentuação:
Palavras oxítonas
São oxítonas as palavras cuja sílaba tônica é a última, mas nem sempre levam acento, apenas as terminadas em “a”, “e” e “o”.
Exemplos: café, cajá, totó, cafeteria.
Paroxítonas
As paroxítonas possuem a penúltima sílaba tônica. Não é sempre que são acentuadas, somente quando terminarem em r, l, n, x, ps, um.
Exemplos: nível, látex, fórum, caneta.
Proparoxítonas
A primeira coisa a saber das proparoxítonas que vai ajudar na sua identificação mais facilmente é que sempre são acentuadas. E sua sílaba tônica é a antepenúltima, a três sílabas da última.
Exemplos: proparoxítonas, rápido.
Monossílabo tônico
São palavras que apresentam em sua estrutura uma única sílaba e são acentuadas quando terminadas em: “a, “as “,”e “,””es “, “O” e “os”.
Exemplos: nó, pá, pé.
Quais os tipos de acentuação gráfica?
Temos no portugues quatro tipos de acentos:
Acento agudo – o acento mais comum na nossa língua é utilizado apenas sobre as vogais das sílabas tônicas, indicam uma pronúncia mais aberta.
Exemplos: pássaro, remédio, vovó.
Acento circunflexo – também utilizado apenas sobre as vogais, indica a sílaba tônica e uma pronúncia mais fechada.
Exemplos: ênfase, pirâmide, vovô.
Acento grave – Não provoca alteração na pronúncia, e é utilizado sobre as vogais: à, è e ò, indica a sílaba tônica e também é empregado para evitar a formação de hiatos.
Exemplos: às vezes. A formação de “à” se deve à junção do artigo definido feminino “a” com a preposição “a”.
Til – Indica um som anasalado, utilizado nas vogais “a” e “o”, acompanhadas ou não de “s”. Exemplos: ladrão, xamã, funções.
Como usar corretamente os diferentes tipos de acento?
Vamos agora explicar mais sobre as regras de acentuação envolvendo agudos em ditongos, hiatos, acento grave, circunflexo e o til.
O uso do acento agudo em paroxítonas terminadas em ditongo crescente
De acordo com o novo acordo ortográfico, as paroxítonas terminadas em ditongo crescente são consideradas como proparoxítonas aparentes, e devem ser acentuadas.
Exemplos: espécie, fúria, telescópio.
O uso do circunflexo em algumas palavras com vogais tônicas fechadas
O acento circunflexo é utilizado sobre as vogais “a”, “e” e “o” em sílabas tônicas fechadas, em monossílabas, oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas.
Exemplos: têm, você, ônus, ênfase.
O uso do til em palavras que possuem nasalização
O til funciona como um anasalisador de consoantes, seu uso transforma uma vogal oral em nasal. Podemos ver as palavras “Ana” e “anã” como exemplo. Ambas possuem a mesma grafia, mas com til, o sentido e a pronúncia são modificados.
O uso do acento grave
Ocorre quando existe a contração do artigo feminino “a” ou “as” com a preposição “a”. Exemplos: à, às. Vamos sair à uma hora.
Vamos dar presentes às crianças.
Hiatos
Hiatos ocorrem quando duas vogais se encontram na palavra, porém não permanecem na mesma sílaba. Sua acentuação se dá quando separadas, as vogais ficam em sílabas diferentes, acompanhadas do “s” ou não. Apenas o “i” e o “u” devem receber o acento.
Exemplos: Egoísta (e-go-ís-ta); juízo (ju-í-zo).
Já quando o “i” precede o “nh” não é utilizado o acento. Exemplos: Bainha; moinho.
Outra exceção é quando o “i” e o “u” são precedidos de um ditongo, e não devem ser acentuados. Exemplos: baiuca; feiura.
Exemplos do uso dos diferentes tipos de acento
Com o novo acordo ortográfico, mudanças ocorreram na acentuação.
Para que o portugues se torne uma língua de compreensão mais fácil por todos os países que o utilizam, um acordo com regras gramaticais foi criado, e com isso, algumas palavras sofreram mudanças com relação à acentuação.
Como no caso das palavras paroxítonas com ditongo aberto deixaram de levar o acento. Exemplos: heroico, ideia, jiboia.
Porém, a maioria das regras segue a mesma, e para fixar melhor as regras, é necessário praticar e ter uma fonte de consulta em caso de dúvidas.
Com os quatro tipos de acentos presentes no portugues, o conjunto de regras se aplica em relação a classificação das palavras, então uma vez que identificamos quais são, fica mais fácil.
As oxítonas acentuadas são:
Terminadas em vogais tônicas abertas – pontapé, dominó, está.
Terminadas nos ditongos abertos “éu”, ‘éi” e “ói” – fiéis, céu, dodói.
Terminadas em ditongos nasais – também: refém, harém.
Terminadas em vogais tônicas fechadas com “e” e “o” – maltês, inglês, robô.
Verbos conjugados com pronomes terminados em vogais tônicas fechadas “e” e “o” – tê-lo; fazê-lo.
As paroxítonas acentuadas são:
Terminadas em “l” – frágil, palpável, ágil.
Terminadas em “n” – pólen, hífen.
Terminadas em “i” com ou sem o “s”- táxi, júri, lápis.
O Novo Acordo Ortográfico, também chamado de Reforma Ortográfica, trouxe uma série de alterações nas regras da Língua Portugesa, em especial no campo da acentuação.
Por isso, preparamos este artigo completo com tudo que você precisa saber sobre o tema. Confira!
Sílaba tônica
Antes de avançarmos, para compreender bem as regras de acentuação e as mudanças trazidas pelo Acordo Ortográfico, é fundamental entender a classificação das palavras conforme a posição da sílaba tônica:
Oxítona – palavra em que a sílaba tônica é a última (picolé, mocotó, militar).
Paroxítona – palavra em que a sílaba tônica é a penúltima (caráter, rubrica, recorde).
Proparoxítona – palavra em que a sílaba tônica é a antepenúltima (fábula, médico, penúltima).
Agora que você já relembrou esses conceitos-chaves, podemos seguir para as alterações do Reforma Ortográfica no campo da acentuação. Elas estão divididas em seis grandes blocos. Vejamos!
1) Acento diferencial
Uma das principais mudanças do Acordo foi acabar com vários acentos diferenciais (mas, atenção, alguns foram mantidos).
Nesse sentido, vale explicar que o acento diferencial é um recuso para que o falante de língua portuguesa possa distinguir palavras iguais com significados diferentes.
Vamos conferir agora quais palavras perderam e quais permancem com o acento diferencial:
Palavras que perderam o acento diferencial
Pela
Antes do Acordo, com acento diferencial: péla (do verbo pelar, queimar, deixar sem a pele).
ex: Pela essa parte do porco para mim, por favor. (verbo)
ex: Vamos passar pela rua de baixo. (preposição)
Pelo
Antes do Acordo, com acento diferencial: pêlo (substantivo, que indica pelagem, fios que protegem o corpo) e pélo (conjugação do verbo pelar).
ex: Meu cachorro tem pelo escuro. (substantivo)
ex: Eu pelo a pele do porco para fazer roupas. (verbo)
ex: Passei pelo seu carro hoje cedo. (preposição)
Para
Antes do Acordo, com acento diferencial: pára (utilizado como verbo, indica parar, interromper, não continuar).
ex: Para com isso agora mesmo! (verbo)
ex: Vou para escola. (preposição)
Pera
Antes do Acordo, com acento diferencial: pêra (fruta)
ex: Fiz um doce de pera delicioso hoje de manhã. (fruta)
ex: Pera servi-los, braços às armas feito. (preposição arcacica)
Palavras que continuam com o acento diferencial
pôr (verbo) e por (preposição)
pôde (verbo no passado) e pode (verbo no presente)
têm (verbo no plural) e tem (verbo no singular) – a regra se aplica a todos os verbos derivados “ter”: manter, deter, etc.
vêm (verbo no plural) e vem (verbo no singular) – a regra se aplica a todos os verbos derivados de “vir”: convir, intervir, etc.
Palavra com acento diferencial opcional
Vale destacar que o Acordo tornou opcional o acento na palavra fôrma (de bolo) para diferenciá-la da palavra forma (de formato).
Apesar de o uso do acento circunflexo não ser obrigatório nesse caso, ele é altamente recomendável.
2) Palavras terminadas em “oo” e “eens”
A Reforma Ortográfica eliminou o acento de palavras como “vôo” e “lêem”, que terminam com encontros de vogais iguais. Vejamos mais exemplos de vocábulos que entram nessa regra:
Antes da Reforma
Depois da Reforma
Vôo
Voo
Lêem
Leem
Enjôo
Enjoo
Crêem
Creem
Perdôo
Perdoo
Vêem
Veem
3) Arguir e redarguir
O Acordo Ortográfico acabou com o acento agudo no “u” tônico na conjugação dos verbos “arguir” e “redarguir” no presente do indicativo.
ex: Eu arguo contra o seu posicionamento. (pronuncia-se “ar-gú-o”)
ex: Os juizes redarguem sempre que discordam de uma das partes. (pronuncia-se “re-dar-gú-em”)
4) Ditongos abertos nas paroxítonas
Essa mudança pode ser chamada de “regra da ideia”, por esse ser o caso mais lembrado dessa alteração.
Com o advento da Reforma Ortográfica, os ditongos abertos das palavras paroxítonas perderam o acento. Vejamos alguns exemplos:
Antes da Reforma
Depois da Reforma
Idéia
Ideia
Apóia
Apoia
Andróide
Androide
Coréia
Coreia
Jóia
Joia
Geléia
Geleia
Vale destacar, contudo, que os ditongos abertos das palavras oxítonas continuam acentuados: pastéis, hotéis, anzóis, etc.
5) Paroxítonas acentuadas depois de ditongos
Já essa mudança pode ser chamada de “regra da feiura”, pois esse é o caso mais destacado dessa alteração.
O Acordo Ortográfico aboliu o acento nas letras “u” e “i” da sílaba tônica de palavras paroxítonas que vem logo após um ditongo. Vejamos alguns exemplos:
Antes da Reforma
Depois da Reforma
Baiúca
Baiuca
Bocaiúva
Bocaiuva
Feiúra
Feiura
É importante ressalvar, entretanto, que, se a palavra for oxítona e as letras “i” e “u” vierem no final do termo, o acento na sílaba tônica após o ditongo permanece: Piauí, tuiuiú, etc.
6) Dupla pronúncia
No presente do indicativo e do subjunto e no imperativo, os verbos terminados em guar, quar, quir (averiguar, apaziguar, obliquar, aguar, enxaguar, desaguar, delinquir, etc.) têm dupla pronúncia e grafia.
Nesse caso, o Acordo Ortográfico validou ambas, de acordo com a preferência do falante da Língua Portuguesa. Trata-se, assim, de uma variação linguística chamada de diatópica, ou seja, ligada ao local das pessoas.
Para ficar mais claro, vamos conferir o exemplo dos verbos “enxaguar” e “delinquir”:
Com “a” e “i” tônicos (com acento)
Com “u” tônico (sem acento)
Eu enxáguo
Eu enxaguo
Tu enxáguas
Tu enxaguas
Ele enxágua
Ele enxagua
Eu delínguo
Eu delinguo
Tu delínques
Tu delinques
Ele delínque
Ele delinque
No primeiro caso (mais comum no Brasil), os encontros “gu” e “qu” são considerados dígrafos (um só fonema). No segundo, por sua vez, cada letra representa um fonema distinto.
Resumo
Para finalizar este artigo, preparamos uma tabela com o resumo das alterações que o Acordo Ortográfico trouxe no campo da acentuação.
Regra
Antes da Reforma
Depois da Reforma
1) Acento diferencial
pêra, pólo, pára
pera, polo, para
2) Palavras terminadas em “oo” e “eens”
vôo, lêem, perdôo
voo, leem, perdoo
3) Verbos arguir e redarguir
argúo, redargúem
arguo, redarguem
4) Ditongos abertos nas paroxítonas
idéia, Coréia, paranóico
ideia, Coreia, paranoico
5) Paroxítonas acentuadas depois de ditongos
baiúca, bocaiúva, feiúra
baiuca, bocaiuva, feiura
6) Verbos terminados em guar, quar, quir (dupla grafia)
O básico que você precisa saber para escrever um bom texto.
O novo acordo ortográfico, que já nem é tão novo assim, passou a vigorar de forma definitiva em janeiro deste ano. Uma das principais mudanças foi no uso do hífen. Dentre as alterações, destaco aqui as principais.
Letra H
Sempre haverá hífen quando a segunda palavra se iniciar com H.
ex: Anti-higiênico, anti-heroico.
OBS: Os prefixos “in-” e “des-” sempre grudam na palavra.
ex: Desumano.
Letras iguais
Mantém-se o hífen, quando a primeira letra da palavra for igual à última do prefixo.
ex: Anti-inflamatório.
OBS: Quando as letras forem diferentes, não há hífen.
ex: Antioxidante, contratempo.
Letras R e S
Quando o prefixo terminar com vogal e a palavra começar com R ou S, não há hífen e dobra-se a letra inicial da palavra.
ex: Contrarregra, minissaia.
OBS: Se o prefixo terminar em consoante, mantém-se o hífen.
ex: Sub-reino, super-resistente.
Casos especiais
Mantém-se o hífen em palavras formadas com os prefixos vice, ex, pró, pré e pós.
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