Pense numa régua. Para facilitar, naquela régua que os pais colocam na parede do quarto dos filhos para medir mês a mês, ano a ano, o crescimento da meninada.
Nessa situação, a altura dos filhos é o nome da coisa, portanto, o substantivo. Porém, essa medição periódica dos centímetros indica a qualidade da evolução do seu desenvolvimento físico. “Neste mês, Pedro ficou maior”; “Pedro é o mais alto dos irmãos”. Estão aí: “maior” e “mais alto” como graus de uma qualidade inerente a Pedro.
Com base nas ideias de que o adjetivo tem a função de modificar o substantivo e de que ele pode variar em gênero, número e grau, vamos nos ater por enquanto ao último (grau). Essa flexão possível do adjetivo pode indicar apenas uma comparação ou atribuir qualidade (maior ou menor) ao substantivo. Podemos falar de algo que seja maior, supremo, o suprassumo, o maioral, ou menor, ínfimo, pior.
São duas as flexões de adjetivos possíveis: comparativa ou superlativa. Comecemos pela primeira.
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