Pergunta do leitor: Olá, Clube do Português! Queria saber se existe uma definição sobre quando usar a palavra “outrem” e quando usar “outro”. Há diferença?
Resposta
Outrem
Utilizamos outrem quando queremos nos referir de forma indefinida (sem identificação específica) a algo ou alguém que não está presente.
ex: A ninguém é permitido se apossar de algo pertencente a outrem sob pena de punição legal.
Perceba que aqui não nos referimos a alguém específico, mas a outra pessoa qualquer.
Before learning a language, you may learn about countries culture, behavior and social context. Understanding culture and behavior is understanding the language, you can not dissociate it.
High spirits and charismatic people
Hospitality in Brazil is the keyword. Brazilian people are very happy, friendly, helpful and they don’t let themselves down in any situation. When creativity is at stake, no one better than the Brazilians can seek a solution to their problems. Enthusiasm defines them.
It is part of Brazilian daily life greet and say-goodbye to each person present. Don’t forget that it’s polite. Residential locals, like apartments, condominium, even if you don’t know a neighbor, say “bom dia”, “tchau”, when entering or exiting the elevator. Brazilians feel uncomfortable with the silence. When asking something, always say “por favor”. Always.
Há palavras na língua portuguesa que podem ser escritas de formas distintas. Elas são chamadas de formas gráficas variantes. Esse é o caso dos vocábulos ‘estralar’ e ‘estalar’. Eles têm o mesmo significado e podem ser utilizados como sinônimos.
O pleonasmo é a figura de linguagem que indica o uso de palavras redundantes para reforçar uma ideia. Contudo, quando essa repetição é desnecessário, temos o chamado pleonasmo vicioso. É muito comum encontrarmos, por exemplo, a expressão“elo de ligação”.
Num idioma tão rico e cheio de palavras com a mesma grafia, empregar corretamente a acentuação gráfica é fundamental para a construção de um texto correto, limpo e de fácil compreensão.
Dominar a acentuação gráfica é crucial para professores, alunos, escritores, jornalistas, redatores e profissionais de uma maneira geral. Compreendendo as regras de acentuação da língua portuguesa é possível dirimir qualquer dúvida sobre que palavras devem ou não ser acentuadas, e na hora de redigir um texto, seja para um e-mail , redação ou mesmo uma matéria jornalística, passar a informação de forma clara e precisa ao leitor.
Neste manual vamos esclarecer mais sobre os tipos de acentos utilizados na língua portuguesa, sua importância, como utilizá-los, a diferença entre palavras com sílabas tônicas e palavras acentuadas e dar exemplos em frases para uma melhor compreensão.
Acentuação gráfica: o que é e sua importância na escrita
Os acentos são extremamente importantes para a interpretação correta de textos e na diferenciação de palavras que possuem a grafia idêntica e sentidos diferentes, de acordo com os acentos ou a inexistência deles. Os acentos indicam a sílaba tônica das palavras.
Mas vale ressaltar que palavras com sílabas tônicas e acentos gráficos são duas coisas diferentes. Os acentos são símbolos utilizados sobre letras, nas sílabas tônicas, porém nem todas as sílabas tônicas, ou as sílabas que são ditas com maior ênfase, devem ser acentuadas.
Ou seja, todas as sílabas acentuadas são tônicas, mas nem todas as sílabas tônicas são acentuadas. Como exemplo podemos citar as palavras pelo (através de) e pêlo. De grafia idêntica, ambas possuem a mesma sílaba tônica, porém apenas pêlo (de animais ou pessoas) leva o acento.
Uso dos acentos gráficos
Na língua portugues temos três diferentes tipos de classificação de palavras quanto à acentuação:
Palavras oxítonas
São oxítonas as palavras cuja sílaba tônica é a última, mas nem sempre levam acento, apenas as terminadas em “a”, “e” e “o”.
Exemplos: café, cajá, totó, cafeteria.
Paroxítonas
As paroxítonas possuem a penúltima sílaba tônica. Não é sempre que são acentuadas, somente quando terminarem em r, l, n, x, ps, um.
Exemplos: nível, látex, fórum, caneta.
Proparoxítonas
A primeira coisa a saber das proparoxítonas que vai ajudar na sua identificação mais facilmente é que sempre são acentuadas. E sua sílaba tônica é a antepenúltima, a três sílabas da última.
Exemplos: proparoxítonas, rápido.
Monossílabo tônico
São palavras que apresentam em sua estrutura uma única sílaba e são acentuadas quando terminadas em: “a, “as “,”e “,””es “, “O” e “os”.
Exemplos: nó, pá, pé.
Quais os tipos de acentuação gráfica?
Temos no portugues quatro tipos de acentos:
Acento agudo – o acento mais comum na nossa língua é utilizado apenas sobre as vogais das sílabas tônicas, indicam uma pronúncia mais aberta.
Exemplos: pássaro, remédio, vovó.
Acento circunflexo – também utilizado apenas sobre as vogais, indica a sílaba tônica e uma pronúncia mais fechada.
Exemplos: ênfase, pirâmide, vovô.
Acento grave – Não provoca alteração na pronúncia, e é utilizado sobre as vogais: à, è e ò, indica a sílaba tônica e também é empregado para evitar a formação de hiatos.
Exemplos: às vezes. A formação de “à” se deve à junção do artigo definido feminino “a” com a preposição “a”.
Til – Indica um som anasalado, utilizado nas vogais “a” e “o”, acompanhadas ou não de “s”. Exemplos: ladrão, xamã, funções.
Como usar corretamente os diferentes tipos de acento?
Vamos agora explicar mais sobre as regras de acentuação envolvendo agudos em ditongos, hiatos, acento grave, circunflexo e o til.
O uso do acento agudo em paroxítonas terminadas em ditongo crescente
De acordo com o novo acordo ortográfico, as paroxítonas terminadas em ditongo crescente são consideradas como proparoxítonas aparentes, e devem ser acentuadas.
Exemplos: espécie, fúria, telescópio.
O uso do circunflexo em algumas palavras com vogais tônicas fechadas
O acento circunflexo é utilizado sobre as vogais “a”, “e” e “o” em sílabas tônicas fechadas, em monossílabas, oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas.
Exemplos: têm, você, ônus, ênfase.
O uso do til em palavras que possuem nasalização
O til funciona como um anasalisador de consoantes, seu uso transforma uma vogal oral em nasal. Podemos ver as palavras “Ana” e “anã” como exemplo. Ambas possuem a mesma grafia, mas com til, o sentido e a pronúncia são modificados.
O uso do acento grave
Ocorre quando existe a contração do artigo feminino “a” ou “as” com a preposição “a”. Exemplos: à, às. Vamos sair à uma hora.
Vamos dar presentes às crianças.
Hiatos
Hiatos ocorrem quando duas vogais se encontram na palavra, porém não permanecem na mesma sílaba. Sua acentuação se dá quando separadas, as vogais ficam em sílabas diferentes, acompanhadas do “s” ou não. Apenas o “i” e o “u” devem receber o acento.
Exemplos: Egoísta (e-go-ís-ta); juízo (ju-í-zo).
Já quando o “i” precede o “nh” não é utilizado o acento. Exemplos: Bainha; moinho.
Outra exceção é quando o “i” e o “u” são precedidos de um ditongo, e não devem ser acentuados. Exemplos: baiuca; feiura.
Exemplos do uso dos diferentes tipos de acento
Com o novo acordo ortográfico, mudanças ocorreram na acentuação.
Para que o portugues se torne uma língua de compreensão mais fácil por todos os países que o utilizam, um acordo com regras gramaticais foi criado, e com isso, algumas palavras sofreram mudanças com relação à acentuação.
Como no caso das palavras paroxítonas com ditongo aberto deixaram de levar o acento. Exemplos: heroico, ideia, jiboia.
Porém, a maioria das regras segue a mesma, e para fixar melhor as regras, é necessário praticar e ter uma fonte de consulta em caso de dúvidas.
Com os quatro tipos de acentos presentes no portugues, o conjunto de regras se aplica em relação a classificação das palavras, então uma vez que identificamos quais são, fica mais fácil.
As oxítonas acentuadas são:
Terminadas em vogais tônicas abertas – pontapé, dominó, está.
Terminadas nos ditongos abertos “éu”, ‘éi” e “ói” – fiéis, céu, dodói.
Terminadas em ditongos nasais – também: refém, harém.
Terminadas em vogais tônicas fechadas com “e” e “o” – maltês, inglês, robô.
Verbos conjugados com pronomes terminados em vogais tônicas fechadas “e” e “o” – tê-lo; fazê-lo.
As paroxítonas acentuadas são:
Terminadas em “l” – frágil, palpável, ágil.
Terminadas em “n” – pólen, hífen.
Terminadas em “i” com ou sem o “s”- táxi, júri, lápis.
A jornalista Emanuella Carmago entrevistou a equipe do canal “É Libras” para falar sobre acessibilidade e os principais desafios dos surdos na aprendizagem da língua portuguesa.
Segundo levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2015, 1,1% da população apresenta algum tipo de deficiência auditiva. Dentro do dado aparentemente pequeno, existe um universo de desafios para inclusão de surdos no país. O aprendizado da Língua Portuguesa pode ser listado como um dos principais entraves na busca por acessibilidade.
Aprender o idioma materno já é desafiador para pessoas “ouvintes”. Para cada palavra que aprendemos, sons são adicionados à nossa biblioteca auditiva e, assim, vamos construindo nossa comunicação oral. Agora tente imaginar como é aprender uma língua sem ter essas referências fonéticas. Ficou difícil de entender como seria?
O objetivo deste texto é mostrar o passo a passo de uma análise sintática. Vamos lá!
PERÍODO: As redes estaduais poderão fazer adaptações preliminares, já que o Ministério da Educação condiciona a implementação de pontos da reforma à conclusão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
1º PASSO: Identificar o número de orações
Para fazer isso, é necessário encontrar os verbos.
As redes estaduais poderão fazer adaptações preliminares, já que o Ministério da Educação condiciona a implementação de pontos da reforma à conclusão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Identificamos dois verbos. Ou melhor, uma locução verbal (poderão fazer) e um verbo (condiciona).
Afinal, a forma correta é “à custa de” ou “às custas de“? Neste artigo, vamos resolver essa questão e mostrar a forma mais adequada de grafar a expressão. Vejamos!
Plural x Singular
A forma correta é “à custa de“. Essa locução prepositiva é sinônima de “através do esforço de” ou “com o sacrifício de”.
ex1: Ele vive à custa do pai.
ex2: O time se sagrou campeão à custa de muito treino.
É importante ressalvar que, atualmente, alguns gramáticos têm reconhecido como legítima a forma “às custas de“, com o argumento de ser uma grafia consagrada pelo uso.
Contudo, trata-se de uma posição não consensual. Assim, o ideal é dar preferência para a forma “à custa de“.
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