Existem dois tipo de entoação interrogativa: a geral e a parcial. Neste artigo, vamos explicar a diferença e quando utilizar cada uma. Vamos lá!
Interrogação geral
De acordo com o mestre Evanildo Bechara, em seu livro “Lições de Português pela análise sintática”, a interrogativa geral é aquela em que a resposta se resume a “sim” ou “não”.
Ex1: Você vai na festa a amanhã?
Ex2: Vai chover amanhã?
Ex3: A loja abre aos domingos?
Normalmente, quando utilizamos esse tipo de pergunta, buscamos respostas curtas e factuais. Não há uma preocupação de se aprofundar muito no tema.
Essas interrogativas normalmente sugerem uma conversa rápida. Por isso, quando essa expectativa é quebrada, gera-se um incômodo.
Por exemplo, se você pergunta se a padaria estará aberta amanhã, fica implícito que não deseja receber uma resposta longa e detalhada.
Infelizmente, essa palavra se popularizou rapidamente. E com esse crescimento no uso do termo, surge a dúvida se ele tem ou não tem acento (o certo seria coronavírus ou coronavirus?). Neste artigo, vamos tratar dessa questão. Vamos lá!
Um lembrete
Identificar corretamente a sílaba tônica é meio caminho andado para utilizar bem os acentos. Por isso, vamos relembrar rapidamente alguns conceitos importantes:
OXÍTONA – Sílaba tônica é a última da palavra. ex: picolé, chulé, chaminé.
PAROXÍTONA – Sílaba tônica é a penúltima da palavra. ex: caráter, difícil, médio.
PROPAROXÍTONA – Sílaba tônica é a antepenúltima da palavra. ex: oxítona, médico, penúltima.
A língua portuguesa teve suas origens no latim, assim como o italiano, francês, romano, espanhol e outras. E ela evoluiu ao longo dos anos juntamente com seus falantes. E podemos dizer, através de uma metáfora, que toda língua é um organismo vivo que está sujeito a constantes mudanças e adaptações.
Basta olhar registros de falantes de décadas ou centenas de anos atrás para perceber o caráter mutável e o fenômeno da transformação. E uma das formas que potencializam essas mudanças é a entrada de outras palavras através de falantes de outras línguas.
Esse fenômeno conhecido como estrangeirismo não é recente. Desde sempre as línguas se beneficiaram de palavras advindas de outros idiomas.
O Brasil, particularmente, agregou milhares de termos de línguas estrangeiras através da cultura e das pessoas que chegavam ao nosso país, fazendo com que o português falado no Brasil tivesse nuances que acabam por diferenciá-lo daquele falado em Portugal. E esses “empréstimos linguísticos” acabaram por acrescentar termos que enriqueceram nossa forma de se comunicar, apesar de alguns linguistas tradicionais olharem com cautela tal fato.
Um dos idiomas que mais contribuíram e ainda contribuem para a construção do nosso vocabulário é a língua inglesa. E apesar de existirem algumas diferenças entre o português e o inglês, nós incorporamos várias expressões utilizadas comumente em diversas áreas.
Isso se dá porque o inglês é a mais influentes das línguas faladas no mundo, sendo considerada a linguagem universal, assim como o francês já foi um dia.
As palavras e expressões são utilizadas em diversas áreas comuns: alimentação, hábitos, moda, comportamento, tecnologia e informática, comunicação e marketing, dentre outras.
Muita gente usa os termos povo e população como sinônimos, mas será que eles têm o mesmo significado? Neste artigo, vamos explicar a diferença entre esses dois conceitos. Vamos lá!
População
As distinções entre essas duas palavras vêm mais do mundo jurídico do que do dicionário em si.
Segundo a professora Nathália Masson, população é um conceito numérico. Nesse sentido, ele indica a quantidade de pessoas que vivem em determinado território.
Assim, é irrelevante se o indivíduo é ou não um nacional daquela localidade. A população abrange aqueles que nasceram naquele local, mas também todos os outros estrangeiros que vieram de outros destinos, mas que lá estão naquele momento.