O correto é dizer “combinamos de sair” ou “combinamos sair“? A resposta correta vai contra o que muita gente pensa! Neste artigo, vamos explicar tudo direitinho. Vamos lá!
Com ou sem preposição?
Segundo o Dicionário de Dúvidas da Língua Portuguesa, do gramática Domingos Paschoal Cegalla, o verbo combinar não deve ser acompanhado de preposição. Em outras palavras, o correto é dizer “combinamos sair”.
Conjunções subordinativas são aquelas que ligam orações ou termos, dos quais um completa ou determina o sentido do outro. Neste artigo, iremos detalhar as classificações desses conectivos e quais suas funções.
É importante você entender que cada conjunção possui uma carga semântica. No caso das subordinativas, essa essência vai se refletir em toda a oração que a segue. Então, conhecer as diferentes classificações vai te ajudar a se expressar de uma forma mais precisa.
Dito isso, vamos ao tema central do artigo. As conjunções subordinativas dividem-se em: causais, concessivas, condicionais, finais, temporais, consecutivas, comparativas, integrantes, conformativas e proporcionais.
Causais
Introduzem uma oração subordinada que denota causa.
ex: porque, já que, pois que, visto que, uma vez que etc.
ex: O pai estava preocupado, porque o filho não havia chegado em casa ainda.
Concessivas
Inicia uma oração subordinada que apresenta um fato contrário à oração principal – faz uma concessão -, mas que não é capaz de contradizê-la.
ex: posto que, embora, conquanto, ainda que, mesmo que, por mais que, apesar de, etc.
ex: O jogo ocorreu normalmente, emboratenha chovido.
As conjunções são elementos gramaticais muito importantes para construção de textos. Neste artigo, vamos detalhar o que é e quando e como utilizar a conjunção. Vejamos!
Definição
Conjunções são vocábulos gramaticas que têm o papel de conectar orações ou termos semelhantes em uma oração. Elas dividem-se em coordenativas e subordinativas.
As conjunções coordenativas ligam orações ou termos que possuem função gramatical idêntica. Observe:
ex¹: João e Maria foram para a floresta.
ex²: Ele dormiu tarde, mas acordou cedo.
Note que nos dois casos não há uma hierarquia entre as orações ou termos ligados pelas conjunções. Em outras palavras, elas estabelecem uma relação de coordenação.
As subordinativas ligam orações ou termos, dos quais um completa ou determina o sentido do outro. Veja:
ex¹: Estabeleceram que chegasse todo dia às sete da manhã.
ex²: O pai cozinhava, quando a filha chegou.
Perceba que nos dois casos, há uma relação de complementariedade de um elemento sobre outro. Ou seja, a conjunção estabelece uma relação de subordinação.
Inscreva-se para fazer parte do clube de português gratuitamente e receber dicas para te deixar afiado na língua – https://clubedoportugues.com.br/clube/
Veja as classificações das conjunções coordenativas
As conjunções dividem-se em coordenativas e subordinativas. Elas têm o papel de ligar termos e orações. Neste artigo, vamos mostrar como o primeiro grupo é classificado. Vejamos!
As conjunções coordenativas têm a função de ligar termos ou orações com funções gramaticais idênticas. Elas dividem-se em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Aditivas
Ligam dois termos e orações, expressando a ideia de adição ou acrescentamento.
ex: e, nem, e não.
ex: Ela saiu e ele entrou.
ex: Rui não foi à igreja nem ao churrasco.
Adversativas
Conferem uma ideia de contraste entre termos ou orações.
ex: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto.
ex: O jogo ia começar às 16h, mas a chuva fez com que fosse adiado.
ex: Joana deveria ter ido ao restaurante. Contudo, decidiu ir ao parque.
Inscreva-se para fazer parte do clube de português gratuitamente e receber dicas para te deixar afiado na língua – https://clubedoportugues.com.br/clube/
Há, na língua portuguesa, palavras com grafia bem parecida que possuem significados e funções totalmente diferentes. Um dos casos mais clássicos é o da dupla: mais e mas. Vejamos quando utilizar cada um.
MAS
Mas é uma conjunção coordenativa adversativa. Ela expressa a ideia de contraste ou compensação.
ex¹: Eu ia jogar bola hoje, mas a chuva fez o jogo ser cancelado.
O QUE, dentre outras funções, pode ocupar o papel de conjunção coordenativa ou subordinativa. Nos dois casos, ele conectará duas ou mais orações. Vamos entender melhor!
Conjunção coordenativa
Aditiva
Pode ser substituída por E.
ex: Come que come e nunca está satisfeito.
VEJA: Come e come e nunca está satisfeito.
Alternativa
Indica uma ideia de opções.
ex: Que venha ou que não venha, o importante é que ele nos avise com antecedência.
Adversativa
Apresenta uma condição oposta a outra.
ex: Ele pode reclamar que não mudarei de opinião.
Explicativa
Nesse caso, o QUE substitui o PORQUE.
ex: Vocês precisam estudar, que é muito importante.
É impossível escrever sem utilizar a palavra “que”. Ela tem uma variedade de funções na língua portuguesa e, nesse texto, vou falar sobre elas. Vamos lá!
Substantivo
O que é substantivo quando está acompanhado de um artigo. Nesse caso, ele sempre será acentuado.
ex: Ela tem um quê de cozinheira.
Pronome adjetivo
Nessa situação, ele pode ser interrogativo, exclamativo ou indefinido.
ex¹: Que horas ela chega? (interrogativo).
ex²: Que beleza de cidade é Brasília. (exclamativo).
ex³: Que situação complicada estamos vivendo. (indefinido).
Este post tem como objetivo descrever as funções do ‘se’ como conjunção e partícula expletiva.
Conjunção
Como conjunção subordinativa, o ‘se’ tem as seguintes classificações:
a) Conjunção causal
Ocorre quando podemos substitui por ‘visto que’, ‘porque’ ou ‘já que’. É utilizada quando a oração subordinada apresenta uma causa da oração principal.
ex: Se não chegou, tivemos que jantar sem você.
VEJA: Visto que não chegou, tivemos que jantar sem você.
b) Conjunção condicional
Apresenta uma condição da oração principal.
ex¹: Se você não guardar dinheiro, não conseguirá se aposentar.
ex²: Se chover, teremos que cancelar a festa de formatura. Se não, o planejamento deve ser seguido normalmente.
A partícula ‘se’ é um elemento muito importante na língua portuguesa. Ela pode ocupar diferentes funções em um texto. Este post tem o objetivo de apresentar um guia completo sobre o ‘se’. Vamos lá.
Pronome
Como pronome, o ‘se’ pode ser:
a) Pronome pessoal reflexivo
Nessa situação, ele pode ser substituído pela expressão “a si mesmo”.
ex: Naquele churrasco, João cortou-se com a faca.
VEJA: Naquele churrasco, João cortou a si mesmo com a faca.
b) Pronome pessoal recíproco
É quando uma situação envolve duas pessoas que praticam a mesma ação um em relação ao outro.
ex¹: Para atravessar a rua com segurança, mãe e filha deram-se a mãos.
ex²: Romeu e Julieta se amavam profundamente.
c) Pronome apassivador
Também conhecido como partícula apassivadora, é utilizado para formar a voz passiva sintética. Nesse caso, o sujeito sofrerá a ação do verbo – o chamado sujeito paciente.
ex¹: Vendem-se carros usados.
VEJA: Carros são vendidos.
Atenção: O pronome apassivador só pode ser utilizado com verbos transitivos diretos.
Na língua portuguesa, há expressões que têm sons similares e grafias distintas. Nesse sentido, elas devem ser utilizadas em contextos diferentes. É o caso do par senão e se não.
Senão – caso contrário, de outro modo;
Ex: É melhor estudar, senão não passará no vestibular.