Língua Portuguesa e Literatura para o Enem

Categoria: Crase (Page 3 of 7)

Fazer jus x Fazer juz – qual a forma correta?

A forma correta é fazer jus, com “s”. A expressão fazer juz está incorreta e, por isso, não deve ser utilizada na língua portuguesa. Neste artigo, vamos analisar melhor essa questão. Vejamos!

Jus

O termo jus é um substantivo masculino que significa direito a algo, merecimento, prerrogativa. Em geral a palavra é usada na expressão “fazer jus a”. Vejamos alguns exemplos:

  • Os aprovados fazem jus ao cargo.
  • Esse ator faz jus à fama.
  • Com toda sua dedicação, você fez jus à nota.
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A tarde, À tarde e Atarde – quando usar cada um?

As expressões a tarde, à tarde e atarde existem na língua portuguesa, mas elas possuem funções e significados diferentes. Neste artigo, vamos mostrar quando usar cada uma. Vejamos!

1) A tarde

A expressão a tarde representa o simples encontro entre o artigo definido feminino “a” e o substantivo feminino “tarde”. Vejamos alguns exemplos:

  • A tarde estava muito ensolarada naquele dia. Por isso, decidimos sair para passear.
  • A tarde parece mais do quente que a manhã.
  • A parte do dia que mais gosto é a tarde, porque é quando encontro meus amigos.
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Viva a ciência x Viva à ciência – tem crase?

A palavra viva pode ou não vir seguida do acento indicativo de crase. Isso vai depender da função morfológica do termo. Neste artigo, vamos abordar todos os casos. Vejamos!

“Viva” como verbo

O termo viva pode exercer a função de verbo para indicar uma oração optativa, ou seja, uma oração que expressa um desejo. Nesse caso, viver atua como verbo intransitivo. Logo não devemos usar crase.

ex: Viva a ciência!

O sentido da frase acima seria o mesmo de “eu desejo que a ciência viva”. Nesses casos, o termo que vem após o verbo é o sujeito, e não o objeto.

Assim, quando mudamos o número do sujeito, devemos ajustar a conjugação do verbo para manter a concordância.

ex: Vivam os reis! (o mesmo sentido de “eu desejo que os reis vivam.”)

Vale destacar, contudo, que, segundo o dicionário Aulete, a forma invariável do termo é consagrada pelo uso e pode ser utilizada também (ex: Viva os professores!).

Nesses casos, o termo viva estaria funcionado como interjeição, e não como verbo.

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A duras penas x À duras penas – tem crase?

A forma correta de escrever a expressão é a duras penas, sem crase. Neste artigo, vamos explicar por que não devemos utilizar o acento grave nessa locução. Vejamos!

Quando usar crase?

Antes de avançarmos, vale a pena relembrar o conceito de crase.

A palavra crase vem do grego krâsis, que significa “fusão de sons” ou “mistura”. Ela ocorre quando há o encontro de vogais iguais => a + a = à. Acontece, em geral, em três casos:

a) Encontro da preposição “a” com os artigos definidos “a” ou “as”;
b) Encontro do pronome demonstrativo “a” com a preposição “a”;
c) Encontro dos pronomes demonstrativos aquele, aquela e aquilo com a preposição “a”.

Quando isso ocorre, devemos usar o acento grave em cima da letra “a”. 

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Boca a boca x Boca-a-boca – tem hífen?

Afinal, a forma correta é boca a boca ou boca-a-boca? A expressão tem ou não tem hífen? Neste artigo, vamos tirar essa dúvida.

Reforma ortográfica

Antes do Acordo Ortográfico, existia uma diferença entre as expressões boca a boca, sem hífen, e boca-a-boca, com hífen. A primeira era utilizada como locução adverbial ou adjetiva e a segunda como substantivo.

Contudo, com o advento da Reforma, o hífen foi abolido. Assim, a forma correta é somente boca a boca, sem hífen, independentemente da função que a palavra exerça. Vejamos alguns usos desse termo:

  • O boca a boca é a melhor forma de divulgação.
  • O paciente precisou de respiração boca a boca.
  • A notícia correu boca a boca.
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Existe crase entre os meses do ano?

Entre os meses do ano, não devemos utilizar a crase. Neste artigo, vamos explicar por que não se usa o acento grave nessa situação. Vejamos!

O que é a crase?

Antes de mais nada, vamos rememorar o que é a crase. Ela aparece quando há a fusão de vogais iguais => a + a = à. De forma geral, isso ocorre em três casos:

a) Encontro dos pronomes demonstrativos aquele, aquela e aquilo com a preposição “a”;
b) Encontro do pronome demonstrativo “a” com a preposição “a”;
a) Encontro da preposição “a” com os artigos definidos “a” ou “as”.

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Em meio à pandemia ou a pandemia – tem crase?

A expressão correta é “em meio à pandemia“, com crase. Neste artigo, vamos explicar porque devemos utilizar o acento grave neste caso. Vejamos!

O que é a crase?

Antes de seguirmos, vamos rememorar o que é a crase. Ela ocorre quando há o encontro de vogais iguais => a + a = à. Acontece, em geral, em três casos:

a) Encontro da preposição “a” com os artigos definidos “a” ou “as”;
b) Encontro do pronome demonstrativo “a” com a preposição “a”;
c) Encontro dos pronomes demonstrativos aquele, aquela e aquilo com a preposição “a”.

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A luz de velas x À luz de velas – tem crase?

Afinal, a forma correta é à luz de velas ou a luz de velas? As duas construções estão em linha com as normas da língua portuguesa, mas possuem significados diferentes. Neste artigo, vamos explicar quando utilizar cada uma. Vejamos!

Crase

Antes de seguirmos, vamos relembrar o que é a crase. Ela ocorre quando há o encontro de vogais iguais => a + a = à. Isso acontece, em geral, em três momentos:

a) Encontro da preposição “a” com os artigos definidos “a” ou “as”;
b) Encontro do pronome demonstrativo “a” com a preposição “a”;
c) Encontro dos pronomes demonstrativos aquele, aquela e aquilo com a preposição “a”.

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A vapor x À vapor – tem crase?

A forma correta é a vapor, sem crase. A grafia à vapor, com crase, está incorreta e em desacordo com as normas da língua portuguesa. Neste artigo, vamos explicar por que não se usa o acento grave com essa expressão. Vejamos!

O que é a crase?

Primeiramente, é importante definir o que é a crase. Ela ocorre quando há a fusão de vogais iguais => a + a = à. Isso ocorre normalmente em três circunstâncias:

a) Encontro do pronome demonstrativo “a” com a preposição “a”;
b) Encontro da preposição “a” com os artigos definidos “a” ou “as”;
c) Encontro dos pronomes demonstrativos aquele, aquela e aquilo com a preposição “a”.

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A tiracolo x À tiracolo – tem crase?

A grafia correta é a tiracolo, sem crase. A forma à tiracolo, com crase, não está em linha com as normas da língua portuguesa. Neste artigo, vamos explicar por que não se usa o acento grave com essa expressão. Vejamos!

O que é a crase?

Antes de seguirmos em frente, vale relembrar o que é a crase. Ela ocorre quando há a fusão de vogais iguais => a + a = à. Isso acontece, em geral, em três casos:

a) Encontro da preposição “a” com os artigos definidos “a” ou “as”;
b) Encontro dos pronomes demonstrativos aquele, aquela e aquilo com a preposição “a”;
c) Encontro do pronome demonstrativo “a” com a preposição “a”.

Tiracolo

Para entender por que a expressão não tem crase, é preciso analisar o termo que é seu núcleo.

Segundo o dicionário Aulete, tiracolo é um substantivo masculino que indica uma faixa de couro ou outro material maleável, atravessada de um lado do pescoço para o lado oposto do corpo e passando por baixo do braço.

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