Língua Portuguesa e Literatura para o Enem

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Sequências didáticas na alfabetização: como organizar?

Se você é professor ou estudante, com toda a certeza, já deve ter aplicado ou assistido a uma aula que não prendeu a atenção dos alunos, não é mesmo? Isso é algo muito comum, especialmente na Educação Básica, quando a escola segue os métodos tradicionais e expositivos de ensino. 

Uma forma de mudar essa realidade, é colocando em prática um planejamento escolar que estruture os conteúdos aplicados por bimestres e semestres. Esse tipo de estratégia é chamada de sequência didática. Ela tende a apresentar resultados positivos, principalmente na alfabetização das crianças. 

As sequências didáticas auxiliam na aplicação de um conteúdo eficiente e interessante, fazendo com os que os alunos se conectem com a matéria. Esse método é composto por um planejamento feito por meio de um guia de aulas, no qual o professor consegue acompanhar se os estudantes estão, de fato, assimilando os conteúdos. 

A preocupação com os métodos de ensino é o que move os estudos na área educacional, principalmente no que tange a Educação Básica e a alfabetização. Nesse contexto, a sequência didática aparece como uma estratégia eficaz. No entanto, é preciso entender como organizar sequências didáticas na alfabetização. Com esse objetivo, neste artigo, falaremos em detalhes sobre este tema. Acompanhe!

Afinal, o que são sequências didáticas?

As sequências didáticas fazem parte da estratégia educacional que visa auxiliar os alunos com as suas dificuldades nos mais diferentes temas e disciplinas. Seus resultados aparecem quando os conteúdos, antes de serem aplicados, são planejados e executados seguindo um período pré-determinado. 

Em outras palavras, o professor deve definir um ponto de partida e um de chegada para a aplicação desse método. Esse período de tempo pode variar conforme o tema e as necessidades de cada turma. No entanto, para as sequências didáticas serem bem sucedidas, é preciso considerar os conhecimentos prévios dos alunos, compreender suas dificuldades e relacionar as atividades com o cotidiano de cada um deles. 

O diferencial dessa estratégia é a elaboração de conteúdos sequenciais que auxiliam na participação dos alunos nas atividades propostas, ampliando assim o aprendizado em sua totalidade.  

A seguir, você confere como organizar sequências didáticas na alfabetização

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Fluência de leitura: o que é e como melhorar?

Fluência de leitura é a habilidade de ler textos sem dificuldade, com velocidade e precisão adequadas. Em outras palavras, é a facilidade em realizar uma leitura fluida, precisa, sem bloqueios e com a devida compreensão do conteúdo. 

Normalmente, percebemos essa fluência quando parece mais que o leitor está falando do que lendo, isso porque a sua leitura soa de forma natural. No entanto, para que isso ocorra, há questões ligadas tanto à competência do leitor quanto à composição do texto. É necessário que esses dois elementos caminhem juntos para uma leitura ágil e desembaraçada.  

Nesse sentido, neste artigo, vamos falar detalhadamente sobre o que é a fluência de leitura, como identificá-la e como melhorá-la. Acompanhe!

Fluência de leitura: o que é, como medir e como melhorar

Fatores que prejudicam a fluência de leitura

Ser fluente na leitura é fundamental, e essa aprendizagem tem início ainda na educação infantil. As crianças devem aprender a ler sem nenhum tipo de embaraço, compreendendo as palavras. É claro que isso precisa ocorrer de forma gradual e respeitando o nível escolar em que cada turma se encontra. 

Entretanto, existem alguns fatores que prejudicam a fluência de leitura, tanto da parte das habilidades dos leitores quanto da composição do próprio texto. Da perspectiva do leitor, se ele não tiver desenvolvido certas competências, não conseguirá ter uma leitura fluida. Para que isso ocorra, é preciso, dentre outras coisas, que ele:

Além disso, é necessário que ele consiga ler nos mais diversos níveis de complexidade. Contudo, como já mencionado, isso faz parte de um longo processo de aprendizagem. 

Já quando falamos sobre a composição do texto, existem alguns detalhes que podem ajudar na fluência de leitura, como:

  • a legibilidade do texto;
  • a construção das frases;
  • o tamanho dos períodos escritos;
  • a padronização ortográfica;
  • o tamanho da fonte usada;
  • a forma como são lidos (em livros físicos, computadores, tablets e assim por diante).

Sendo a fluência de leitura algo associado à ideia de facilidade, é preciso reforçar que essa habilidade depende de fatores presentes nos textos e na capacidade leitora do indivíduo. A seguir, você verá maneiras de melhorar a fluência de leitura.

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Método Paulo Freire – o que é e como funciona?

Educar é humanizar. Esse sempre foi o pensamento de Paulo Freire (1921-1997), educador brasileiro, conhecido no Brasil e na América Latina por seus conceitos pedagógicos. Entre eles, o método Paulo Freire, o qual iremos explorar neste artigo. Acompanhe!

Método Paulo Freire

Antes de tudo, quem foi Paulo Freire?

Paulo Freire (1921-1997) foi um dos educadores brasileiros mais importantes de sua época. Patrono da educação brasileira, era amado por uns e odiado por outros. A sua metodologia única, embora gere muita admiração, também é responsável por muito incômodo.

Ele era defensor e difusor da pedagogia crítica, que incentiva a conscientização e a transformação social por intermédio da educação. Nesse sentido, Freire sempre foi de encontro às visões tradicionais de ensino. Visões essas que tinham o objetivo de focar somente na transmissão de conhecimento, sem considerar a realidade vivida por cada aluno – a chamada educação bancária.

As principais críticas ao educador giravam em torno da acusação de que ele promovia doutrinação ideológica em sala aula, influenciando diretamente nas crenças políticas dos estudantes. Além disso, suas ideias foram interpretadas como ameaças ao poder, pois em tese elas empoderavam os oprimidos e promoviam a igualdade social. 

Assim, devido às suas propostas na área da educação, Paulo enfrentou uma vasta quantidade de conservadores, que viam suas ideias como contrárias aos interesses e valores da época. Entretanto, vale dizer, que o educador também foi amplamente reconhecido e admirado por seu trabalho focado na educação emancipadora e inclusiva. 

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Competências socioemocionais da BNCC: quais são e como trabalhar?

Para conhecer as competências socioemocionais da BNCC, precisamos, antes de tudo, falar sobre as emoções. Assunto que é constantemente estudado em todos os campos das nossas vidas. Desde a biologia até a psicologia, as emoções são abordadas constantemente e, no contexto escolar, isso não seria diferente. 

Na BNCC – Base Nacional Curricular Comum, as competências socioemocionais são encontradas nas 10 competências gerais, conforme exigido pelo MEC. Isso significa que todas as escolas precisam contemplar tais competências em seus currículos. 

Para que você entenda melhor sobre as competências socioemocionais da BNCC, neste artigo, falaremos detalhadamente sobre o assunto. Confira a seguir!

Competências socioemocionais na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Afinal, o que são competências socioemocionais?

As competências socioemocionais, também chamadas de competências não cognitivas, consistem na capacidade de uma pessoa administrar as suas próprias emoções e se relacionar consigo e com os outros. Neste sentido, podemos referenciá-las como as habilidades desenvolvidas desde a primeira infância, até a vida adulta. 

Assim, a educação socioemocional trata do processo de compreensão e manuseio das emoções, diante das situações ocorridas dentro e fora da escola. Em outras palavras, a capacidade de pensar, sentir e se comportar perante as circunstâncias, é formada pelas competências socioemocionais. 

Nesse contexto, especialmente quando falamos em sala de aula e grupos de crianças e adolescentes, é importante compreendermos como essas competências funcionam. Um bom exemplo disso, é pensarmos nas exigências do dia a dia, no âmbito escolar. Os alunos normalmente precisam:

  • concentrar-se em determinadas tarefas;
  • resolver situações difíceis;
  • comunicar-se uns com os outros;
  • ter empatia com os colegas;
  • adaptar-se às mudanças;
  • aprender coisas novas e que nem sempre são simples.

Todas as possíveis circunstâncias destacadas exigem habilidades socioemocionais. Dito de outra forma, é necessário que os alunos lidem com as emoções de forma adequada, antes de responder às situações acima. A boa notícia é que as competências socioemocionais podem ser desenvolvidas e aprendidas, conforme veremos nos próximos tópicos.

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Como ensinar o alfabeto para crianças?

O reconhecimento das letras é a premissa da alfabetização. Em outras palavras, para saber ler e escrever, antes de tudo, é necessário conhecer o alfabeto. Nesse cenário, é muito comum que as crianças tenham interesse nas letras que formam o seu nome, o de seus pais, o nome das cores favoritas e assim por diante. 

No entanto, uma dúvida muito comum sobre o assunto é: como ensinar o alfabeto para crianças? Algumas tendem a aprender rapidamente, enquanto outras precisam de estímulos maiores. Neste artigo, vamos falar detalhadamente sobre as diversas formas de ensinar as letras. Acompanhe!

Quais são as fases da alfabetização?

Para saber como ensinar o alfabeto para os pequenos, é preciso entender primeiro quais são as fases da alfabetização. Neste processo, cada criança é única e possui um ritmo de aprendizagem diferente. Contudo, em cada idade, é normal que apresentem determinadas características em comum relacionadas à leitura e à escrita. Vamos conhecê-las!

0 a 3 anos 

A primeira fase da alfabetização se inicia quando ainda se é um bebê. Desde novinhos, os pequenos já demonstram interesse por ouvir as histórias contadas pelos pais. É fundamental que isso seja estimulado e realizado diversas vezes. Isso porque a repetição faz parte do processo de familiarização com as palavras.

4 a 5 anos 

Entre 4 e 5 anos, as crianças já estão familiarizadas com as letras e, por isso, é comum que já saibam escrever o próprio nome e reconheçam algumas palavras. Nessa faixa etária, algumas delas já conseguem redigir frases curtas e se interessam por histórias mais longas. 

6 a 7 anos 

A partir dos 6 anos, as crianças já são capazes de escrever frases e textos curtos. No entanto, nessa fase, são muitos os erros ortográficos que aparecem, o que é normal e esperado pela idade. 

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Percepção visual e alfabetização – entenda a relação

Talvez você ainda não saiba, mas a visão é a grande responsável pelo aprendizado de uma imensidão de coisas. No entanto, para que o cérebro consiga processar as informações que são registradas pelos olhos, é necessário que a percepção visual não apresente nenhum problema. 

Quando falamos em aprender a ler e a escrever, por exemplo, a percepção visual e a alfabetização caminham lado a lado. Isso porque o reconhecimento e a interpretação dos estímulos visuais são fundamentais para o progresso da aprendizagem.

Isso significa que, ainda que uma criança enxergue bem, se ela apresentar dificuldades em compreender e processar as informações visuais captadas pelos seus olhos, ela será prejudicada no ensino da leitura e da escrita. 

Para entender melhor, neste artigo, vamos falar detalhadamente sobre a relação entre a percepção visual e a alfabetização. Acompanhe!

O que é percepção visual?

A percepção visual consiste na capacidade do cérebro de compreender, interpretar e organizar os mais diversos estímulos captados pelos olhos. Ainda que a maioria das pessoas nasça com um sistema visual pronto para funcionar, é a partir das experiências que ele vai aprender a atribuir um significado àquilo que os olhos veem. 

Em outras palavras, para que um objeto seja percebido, ele precisa, antes de tudo, de uma classificação, ou seja, um ato de compreensão que permite que a pessoa saiba o que ele é e para que funciona. Esse é o papel da percepção visual, interpretar as informações que os olhos recebem. 

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Consciência silábica: o que é e como desenvolver?

Quando falamos em alfabetização, exploramos diversos campos da aprendizagem. Um deles é a consciência silábica, que consiste na capacidade de uma criança reconhecer e manipular as sílabas das palavras. 

No entanto, para trabalhar esse mecanismo de forma completa e assertiva é preciso que essa criança tenha primeiro a noção do que é uma palavra. Isso quer dizer que o trabalho com a consciência silábica só pode ter início a partir do momento em que o aluno já aprendeu que existem tanto palavras pequenas, quanto médias e grandes e que é necessário, também, saber dividi-las em sílabas. 

Esse tipo de habilidade é fundamental para que o processo de alfabetização tenha resultados, pois, dessa forma, é desenvolvida a percepção de que as sílabas são compostas por sons e as palavras escritas possuem relação com a língua falada. Posto isto, neste artigo, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto e mostrar como é possível desenvolver a consciência silábica. Acompanhe!

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Consciência fonêmica – o que é e como estimular?

A consciência fonêmica consiste no conhecimento sobre um fonema e na habilidade em identificar, segmentar, misturar e manipular os diferentes sons existentes nas palavras. 

No contexto da alfabetização, as crianças precisam desenvolver a consciência fonêmica antes de aprender a ler. Isso porque é fundamental que tenham a capacidade de reconhecer e compreender que a linguagem é composta de sons individuais. 

De forma geral, as crianças adquirem consciência fonêmica a partir do momento em que:

  • conseguem distinguir o primeiro ou o último som de uma palavra;
  • combinam os sons de uma palavra separadamente para soletrá-la;;
  • fazem o reconhecimento de palavras que se iniciam com o mesmo som;
  • sabem fragmentar uma mesma palavra em sons separados.

Neste artigo, vamos falar detalhadamente sobre o assunto. Continue a leitura!

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Qual o papel do fonoaudiólogo na alfabetização?

Durante toda a infância, as crianças passam por períodos de evolução. Isso acontece desde muito novas, quando precisam aprender a sentar, andar, falar e ainda a expressar a sua individualidade. Dentre todas essas experiências, uma que se destaca é a alfabetização, um dos maiores desafios da vida dos pequenos. 

Nesse contexto, algumas crianças demonstram dificuldades nesse processo, o que pode ser considerado normal de acordo com o ritmo de cada estudante. Contudo, quando o problema persiste, pode ser importante buscar o auxílio de um fonoaudiólogo para auxiliar a alfabetização. 

Para que você entenda melhor qual o papel desse profissional quando o assunto são as dificuldades no processo de aprendizagem da leitura e da escrita, acompanhe este artigo até o fim, que iremos explicar! 

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Psicogênese da língua escrita – conceito, características e fases

A área da educação é repleta de metodologias e teorias. Dentre elas, temos a psicogênese da língua escrita, ou psicogênese da escrita, como também é chamada. Trata-se de uma abordagem teórica que estuda como o pensamento da criança se comporta durante o processo de aprendizagem da leitura e da escrita. 

Neste artigo, você vai entender o que é essa teoria, na prática, quais são as fases no processo de alfabetização e como ela se aplica na educação infantil. Continue a leitura!

Psicogênese da língua escrita.

O que é a psicogênese da língua escrita?

Segundo o dicionário Oxford na internet, a psicogênese consiste na origem e desenvolvimento dos processos psicológicos ou mentais. Isso significa que o termo se refere à análise do comportamento da mente ou da personalidade, diante de fatos, atividades e experiências psicológicas. 

Quando falamos sobre a alfabetização, sabemos que o contato com a leitura e a escrita é um dos maiores marcos de aprendizagem para as crianças. Com base nisso, a psicogênese da língua surgiu para que o processo de aprender a ler e a escrever seja visto muito além do convencional. 

Em outras palavras, as autoras dessa teoria, a psicóloga Emília Ferreiro e a psicopedagoga Ana Teberosky, descobriram que havia uma falha de rendimento nas crianças em fase de alfabetização. Chegaram, então, à conclusão que, antes de os alunos desenvolverem e compreenderem o alfabeto, eles construíam diversas hipóteses sobre a escrita.

Conforme as autoras, as crianças são leitoras do seu mundo, antes mesmo de se alfabetizarem. Por essa razão, a aprendizagem da leitura e da escrita não pode ser feita de maneira mecânica. 

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