Mapas mentais do zero: passo a passo de como fazer

Se você é um estudante assíduo, é provável que já tenha ouvido falar em mapas mentais. Seja pelos benefícios da memorização ou pela ajuda no desenvolvimento de ideias, os mapas mentais ganharam popularidade nos últimos anos. 

Feitos à mão ou com a ajuda de sites e aplicativos, esse tipo de ferramenta ajuda na hora de estudar e fazer apresentações. Assim, é possível facilitar a compreensão e a conexão dos mais diferentes contextos em um único diagrama. 

Continue a leitura do artigo e entenda tudo sobre o assunto!

O que são mapas mentais?

Também chamados de mapas da mente ou modelos mentais, os mapas mentais são uma espécie de diagrama que explica conceitos de forma clara e objetiva. Em outras palavras, trata-se de um esquema com uma ideia central e setas que se ramificam em subtemas. 

Esse tipo de estrutura pode ser feita à mão ou por intermédio de sites e aplicativos. Algumas são mais simples, outras mais complexas, tudo depende do objetivo e tempo disponível para a criação. Inclusive, os mapas mentais podem ter elementos decorativos, além de cores diferentes para facilitar a identificação de cada conceito. 

A base dos mapas mentais é a palavra-chave. Assim, a partir dos termos centrais, as ramificações do conteúdo são construídas, formando um painel visual. Vale dizer que os mapas mentais trazem muitos benefícios tanto em sala de aula, quanto no estudo posterior das disciplinas. Isso porque melhora a retenção de informações e auxilia no desenvolvimento de ideias. 

Para que servem os mapas mentais?

Os mapas mentais podem servir para diferentes objetivos. No entanto, os principais são o estudo, a organização de informações, e o desenvolvimento de novas ideias. Melhor dizendo, eles servem como ferramenta de apoio para uma visão mais clara dos conceitos de um determinado tema. 

Isso porque, o processo de aprendizagem e absorção de conteúdos, por vezes é muito complexo, devido à transmissão de uma série de informações simultâneas. Assim, o recebimento de dados diferentes de uma só vez pode resultar em um conhecimento desconexo. 

Com a elaboração e o uso de mapas mentais, o processo se torna prático e visual, auxiliando na assimilação das principais informações. 

A origem dos mapas mentais

Os mapas mentais foram criados pelo psicólogo inglês Tony Buzan, na década de 1970. O objetivo dele era desenvolver um método para facilitar a própria aprendizagem. No entanto, embora ele tenha sido o responsável pela obra “Mapas Mentais”, o conceito de mapear ideias é antigo.

Buzan se inspirou em grandes personalidades da Grécia Antiga até chegar à sua ideia original. Inclusive, um de seus maiores ídolos na jornada da linha de pensamento foi Leonardo da Vinci. O artista do renascentismo organizava todo o seu raciocínio por meio de códigos, imagens e ramos entrelaçados.

Com o passar do tempo, os mapas mentais foram se aperfeiçoando e se adequando às mais diferentes realidades. Hoje é possível usá-lo para estudos, trabalho e até mesmo para organizar a vida pessoal. 

Onde usar os mapas mentais?

Como dito acima, os mapas mentais podem ser usados em diferentes áreas da vida como:

  • vida escolar: na revisão e assimilação de conteúdo, anotações, preparação de aulas e apresentações;
  • vida profissional: na geração de ideias, elaboração de palestras e projetos e gerenciamento de equipe;
  • vida pessoal: administração das atividades cotidianas, metas pessoais, organização das prioridades e planejamento de atividades de lazer e eventos.

Cabe ressaltar que o objetivo principal dos mapas mentais é fixar informações. Assim, sejam dados do âmbito escolar, profissional ou pessoal, a finalidade do diagrama é a mesma.  

Quais são os benefícios dos mapas mentais?

Os benefícios dos mapas mentais são expressivos. Dentre os principais, podemos destacar:

  • fixação, memorização e aprendizagem;
  • organização de ideias e pensamentos;
  • estruturação e ordenação de dados e informações;
  • compreensão e solução de problemas;
  • associação de conceitos desconexos. 

Vale dizer que para os estudantes, os mapas mentais são a melhor forma de revisar conteúdos e absorver novos conceitos de maneira simples e objetiva. 

Como construir um mapa mental?

A construção de um mapa mental pode ocorrer de duas maneiras: usando lápis e papel ou contando com a ajuda de sites e aplicativos. A primeira é mais vantajosa por ser de fácil acesso. No entanto, pode não ser tão benéfica na hora de realizar ajustes, compartilhar com outras pessoas ou quando cresce e precisa de mais folhas. 

Já a segunda maneira, além de ser favorável pelos motivos citados acima, também permite agregar mais elementos como ilustrações, imagens e cores. Abaixo, você verá um passo a passo de como construir o seu mapa mental à mão ou pelo computador. 

1. Defina o tema central

O primeiro passo para construir o seu mapa mental é definir o tema central, ou seja, a sua palavra-chave. Assim, como os mapas mentais começam de dentro para fora, ele deve ser um tópico mais geral. Veja a imagem abaixo:

Mapa mental sobre substantivo
Imagem do site Projeto Sophia

Assim, digamos que você queira fazer um mapa mental sobre os “tipos de substantivos”. Logo, ele é o seu tema central, a sua palavra-chave e, por isso, deve ser o foco do diagrama. 

2. Adicione temas relacionados (ramificações ou subtemas)

Os temas relacionados, também chamados de ramificações ou subtemas, são os tópicos associados ao seu tema central. No caso dos “tipos de substantivos”, os principais subtópicos serão todos os tipos de substantivos existentes, como: substantivo próprio, simples, composto e assim por diante. 

Após preencher as ramificações iniciais é necessário adicionar outras que serão as explicações de cada uma delas. Observe novamente a imagem, e note que há uma informação abaixo de cada tipo de substantivo. 

Vale dizer que mais detalhes sobre cada um dos subtemas deverão ser adicionados conforme a necessidade. 

3. Faça conexões com linhas e setas 

Assim como é possível perceber na imagem de exemplo, é importante fazer conexões com linhas e setas para conectar os conceitos e facilitar o entendimento. 

4. Use imagens e cores

Para manter a organização do mapa mental, recomenda-se usar imagens e cores. Contudo, as ilustrações em mapas mentais feitos à mão podem não ser tão simples assim. Mas, não se preocupe: elas não são obrigatórias!

Já no caso das cores, mesmo fazendo o seu mapa com lápis e papel, é importante usar e abusar delas para um melhor gerenciamento de temas e subtemas. Na imagem usada como exemplo você consegue visualizar melhor cada um dos itens devido à exploração de tons. 

O importante é que o seu mapa mental seja eficiente para você! Por isso, a ideia é construí-lo da forma mais objetiva, para que se alinhe aos seus objetivos. 

Exemplos de mapas mentais

Veja abaixo alguns exemplos de mapas mentais feitos à mão e por sites e aplicativos:

Mapas mentais sobre modo subjuntivo
Imagem do site MentalMapsBrasil
Mapas mentais: crase
Imagem do site Passei Direto
Mapa mental sobre crase
Imagem do site Professora Adriana Figueiredo

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