Qual o plural de cachorro-quente

O plural de cachorro-quente é cachorros-quentes. Neste artigo, vamos explicar qual regra se aplica a este caso. Vejamos!

Plural dos substantivos compostos

Quando os termos compostos são formados pela união de um substantivo com um adjetivo, ambos os termos devem ir para o plural. É exatamente o caso de cachorro-quente (substantivo “cachorro” + adjetivo “quente”). Vejamos outros vocábulos que seguem essa mesma regra:

  • Cachorro-quente – Cachorros-quentes;
  • Guarda-noturno – Guardas-noturnos;
  • Gentil-homem – Gentis-homens;
  • Cavalo-marinho – Cavalos-marinhos.

Formação da palavra

O substantivo composto cachorro-quente nasce de um processo de formação de palavras chamado composição por justaposição.

Nesse processo, os termos são colocados lado a lado, isto é, são justapostos. Nesse processo, os radicais das palavras não sofrem alteração e mantêm sua grafia original. Vejamos outros exemplos:

  • Guarda-roupa;
  • Surdo-mudo;
  • Segunda-feira;
  • Beija-flor;
  • Carga-horária.

Significado e origem de cachorro-quente

De acordo com o dicionário Aulete, cachorro-quente é um substantivo masculino que dá nome ao sanduíche de salsicha quente, feito geralmente com pão careca, com ou sem molho. Vejamos alguns casos de uso desse termo:

  • Maria comeu dois cachorros-quentes ontem à noite.
  • A merendeira preparou cachorros-quentes para todos os estudantes.
  • Na festa junina, vendemos muitos cachorros-quentes.

Há várias versões para a origem dessa palavra. A mais conhecida diz que o termo teria surgido em 1901, nas arquibancadas do estádio Polo Grounds, em Nova York. Os ambulantes chamavam as salsichas de “daschund” quente, termo que designa a raça alemã de cachorros conhecidos com salsichinha.

O cartunista Tad Dorgan, do New York Journal, criou uma charge com os cães envolvidos em cobertores (ou seja, bem quentinhos), para ironizar os ambulantes. Como ele não sabia escrever “daschund”, usou o termo “hot dogs” (cachorros-quentes).

Termo chegou ao Brasil por volta de 1920, quando o empresário Francisco Serrador, idealizador da Cinelândia, passou a vender o alimento em seus cinemas

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