Se você tem o hábito de estudar, mas mesmo assim não consegue se concentrar como deveria ou esquece facilmente os conteúdos, você precisa conhecer a prática distribuída! Trata-se de um método para melhorar a retenção de informações, tornando a aprendizagem mais eficaz.
A prática distribuída aumenta a capacidade de memorização e contribui para uma melhor gestão do tempo de estudos. O objetivo é criar um compromisso com a revisão dos assuntos estudados em pequenos períodos, sem abdicar das pausas necessárias.
Continue a leitura e saiba mais sobre a técnica e como ela funciona.
O que é a prática distribuída?
A prática distribuída, também chamada de prática espaçada, é um método que consiste em racionar o estudo em pequenos períodos do dia. Em outras palavras, como o próprio nome sugere, trata-se de distribuir as seções de aprendizagem em ciclos.
Assim, em vez de estudar por horas seguidas, por exemplo, você diminui a carga para 25 a 30 minutos, com 5 minutos de pausa. Dessa forma, é possível aprender, dominar e reter um conteúdo, oferecendo o descanso que o cérebro precisa para a assimilação.
Ao estudar em pequenos períodos, você se concentra melhor e acessa constantemente a mesma informação. O que é diferente de tentar aprender tudo de uma única vez num curto espaço de tempo.
Como fazer a prática distribuída?
Como dito acima, a prática distribuída é muito simples de se fazer. Você só precisa distribuir o estudo em seções. Abaixo, o passo a passo do método:
1. Planeje suas seções de estudo
Antes de tudo, você precisa planejar as suas seções de estudo, lembrando que menos tempo é igual a mais foco. Assim, se você costuma estudar por 1 hora seguida, por exemplo, vai fracionar esse tempo em duas partes: 25 minutos com 5 minutos de pausa + 25 minutos com 5 minutos de pausa.
Vale dizer que se o seu tempo de estudo é maior que uma hora, você precisa dividi-lo conforme o exemplo acima. Lembre-se de deixar sempre 5 minutos de pausa até o próximo ciclo.
2. Estude assuntos diferentes em cada ciclo
Mesmo que você só tenha 1 hora de estudo, procure alternar os assuntos estudados em cada um dos ciclos. Em outras palavras, nos primeiros 25 minutos você deve estudar um tema e, após voltar do descanso, explore outro.
3. Pratique a memória ativa
Sempre que você for iniciar uma nova seção, dê preferência à memória ativa em vez das anotações. Assim, escreva tudo o que aprendeu no último ciclo e depois compare para ver o quanto você absorveu. As anotações podem ser usadas nas revisões.
4. Verifique o seu progresso semanal
Ao fim de cada semana, é importante verificar o seu progresso. Para isso, você pode criar questões a partir das suas anotações e resolvê-las. Além disso, apostar em bancos de questões de provas antigas também é uma excelente opção para avaliar se a prática distribuída está sendo eficaz.
5. Faça um cronograma de revisões
Não importa o método, a revisão sempre será indispensável. Por isso, crie um cronograma e revise tudo aquilo que você estudou e anotou no final de cada ciclo. Esse cronograma deve ser adequado à sua realidade, ou seja, todo dia ou toda semana, o que for melhor para você.
Lembre-se que a revisão ajuda na retenção das memórias a longo prazo. Assim, cada vez que você encontra um item na hora de revisar, ele é recuperado na sua memória. Se a recuperação é bem-sucedida, ela se torna mais resistente ao esquecimento.
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