As palavras sede e cede existem na língua portuguesa, mas têm significados bem distintos. Neste artigo, vamos explicar quando usar cada um dos termos. Vejamos!

Quando usar sede?

O substantivo feminino sede tem dois sentidos diferentes. Quando pronunciada com o primeiro “e” fechado (“sêde”), a palavra indica a vontade de beber alguma coisa:

  • Depois da corrida, o atleta estava morrendo de sede.
  • Água de coco é ótimo para matar a sede.

Quando pronunciada com o primeiro “e” aberto (“séde”), a palavra denomina o prédio ou estabelecimento principal de uma instituição:

  • Os torcedores invadiram a sede do clube para comemorar o título.
  • A sede desta empresa fica em São Paulo e suas filiais no Rio de Janeiro e em Recife.

Vale mencionar que o vocábulo também pode atuar como conjugação do verbo sedar na primeira pessoa do singular do presente do subjuntivo ou na terceira pessoa do singular do imperativo:

  • É preciso que eu sede o paciente antes da cirurgia. (subjuntivo)
  • Sede o paciente antes da cirurgia. (imperativo)

Quando usar cede?

Já a palavra cede, com “c”, é a conjugação do verbo ceder na terceira pessoa do singular do presente do indicativo ou na segunda pessoa do singular do imperativo:

  • Ele sempre cede quando discute com os pais. (presente do indicativo)
  • Cede parte do que te foi dado, e Deus te recompensará em dobro. (imperativo)

Homônimos homófonos

Existem palavras que possuem o som igual, mas grafia diferente. Esse grupo de vocábulos é chamado de homônimos homófonos. O termo homófono vem do grego homo (igual, similar) e fono (som).

É exatamente o que acontece com as palavras sede e cede. Apesar da pronúncia ser igual, elas possuem significados bem diferentes.

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