Língua Portuguesa e Literatura para o Enem

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Chamar atenção, chamar a atenção e chamar à atenção – quando usar cada um?

As expressões chamar atenção, chamar a atenção e chamar à atenção estão corretas. Neste artigo, vamos mostrar quando e como usar cada uma!

A forma correta de utilizar o substantivo feminino “atenção” é uma das dúvidas clássicas na escrita de boa parte dos brasileiros. As três formas de escrita estão corretas. Isso pode ser bom ou ruim. Muitos tendem se confundir, ainda mais.

Três formas de escrever pode parecer muito, mas, arriscamos afirmar que se o escritor entender o significado de cada formação do artigo “a” com o substantivo, não terá dificuldades para inserir nas frases.

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A mercê x À mercê – quando usar cada expressão?

A forma correta é à mercê, com acento grave, mas a construção a mercê também possível na língua portuguesa. Neste artigo, vamos mostrar qual regra da crase se aplica a essa expressão. Vejamos!

Núcleo feminino

Para entender por que estamos diante de um caso de crase, vamos analisar os termos que compõem a locução prepostiva à mercê de. O termo é formado pela preposição “a” com o substantivo feminino mercê, que significa:

  1. recompensa por algum trabalho ou serviço.
  2. favor, graça, benefício.

Todas as locuções que tem núcleo feminino, devem ser craseadas: à toa, à mão, à esquerda, à direita, à caneta, à deriva, etc.

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Dia a dia x Dia-a-dia – tem hífen?

A forma correta é dia a dia, sem hífen. Segundo o Acordo Ortográfico, em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, não devemos utilizar o hífen. Neste artigo, vamos falar mais sobre esta expressão. Vejamos!

Antes e depois da Reforma Ortográfica

É importante dizer que, antes da vigência do Acordo Ortográfico, a forma dia-a-dia, com hífen, era considerada correta.

Na verdade, a grafia variava de acordo com a função da expressão. Quando tinha função de substantivo, escrevia-se com hífen. Já quando era usada como advérbio, o hífen era desnecessário.

Porém, desde 2016, a regra foi unificada e possou-se a adotar somente a forma dia a dia, sem hífen.

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À exceção de x Com exceção de – quando usar cada um?

A protagonista desse texto é, mais uma vez, a danadinha da crase. Voltamos a esse tema até porque, à exceção dele, muito pouca coisa causa tantas dúvidas na Língua Portuguesa.

É o caso da própria locução “à exceção de”, que inicia com a crase pela contração da preposição “a” com o artigo “a”. Como diria a professorinha: “crase há!”. Mas por que, se é equivalente à expressão “com exceção de”, que nem artigo tem?

A analogia faria sentido se aplicada a regrinha prática de verificação da existência de crase antes de substantivos femininos, aquela cuja dica é substituir a palavra feminina por uma masculina de mesmo valor semântico, como em “Vou à cidade”/“Vou ao centro”.

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Crase com palavras ocultas – quando e como utilizar?

É possível usar crase com palavras ocultas? Neste artigo, vamos responder essa questão e mostrar como funciona o acento grave nesses casos. Vejamos!

A sentença “Quem não é visto não é lembrado” faz sentido? Para um monte de coisas, não é? Porém, no mundo da Língua Portuguesa, não é bem assim. A ocultação de palavras é permitida e bem comum, mas a omissão da crase onde ela for exigida, não.

Mais do que isso, é obrigatória. Até porque tal palavra não desaparece simplesmente; ao contrário, como o termo regente da oração, deve continuar existindo na cabeça do leitor para que a sentença persista fazendo sentido.

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Qual a ordem certa para estudar português?

Você já deve ter reparado na infinidade de conteúdos que existem de língua portuguesa, não é mesmo? Pontuação, crase, regência, concordância, acentuação, interpretação, análise sintática…

E você, que precisa estudar o nosso idioma, certamente já fez os seguintes questionamentos:

Por qual conteúdo devo começar a estudar?

E depois, o que vem? 

O que de fato importa?

O que posso pular?

Essas dúvidas são muito comuns, mas este artigo do Clube do Português veio para sanar todas elas!

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Crase com a palavra “terra” – quando usar?

A palavra “terra” tem muitos significados, por esse motivo, o emprego da acento grave com esse termo gera muitas dúvidas. Neste artigo, vamos esclarecer quando ocorre a crase. Vejamos!

Conceito de crase

Antes de tudo, é importante relembrarmos o que é a crase. Basicamente, trata-se da fusão entre duas vogais idênticas, representada pelo acento grave (`).

  • a + a = à.

De modo geral, a crase é empregada nas seguintes situações:

  1. encontro da preposição “a” com pronomes demonstrativos (aquilo, aquela, aquele, aquelas, aquelas);
  2. encontro dos artigos definidos “a” ou “as” com a preposição “a”;
  3. encontro da preposição “a” com o pronome demonstrativo “a”.

Significado de “terra”

O termo “terra” é apositivo e substantivo de dois gêneros, além de ser uma flexão verbo terrar (2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo e 3ª pessoa do singular do presente do indicativo).

Entre seus diversos significados, podemos destacar:

  • solo;
  • planeta, mundo (inicial maiúscula);
  • terreno;
  • lugar, região, território, localidade;
  • pátria, país de nascimento.

Crase com a palavra “terra”

Basicamente, o uso da crase com a palavra “terra” é definido a partir do significado do termo. Vejamos:

Quando não usar crase com “terra”?

Não se deve empregar a crase com a palavra “terra” quando o termo se opõe a “mar”, “bordo” e “chão” — isto é, significa “terra firme”. Veja os exemplos:

  • Desci do barco e andei até a terra.
  • Os marinheiros desceram a terra assim que o navio aportou.
  • Vamos a terra pois a bordo está muito calor.
  • Após navegar durante muitos dias, finalmente chegamos a terra.

Quando usar crase com “terra”?

A crase é empregada com a palavra “terra” em qualquer outra situação. Veja os exemplos:

  • Ela está se referindo à Terra.
  • Eu e minha família vamos à terra dos meus avós.
  • Os astronautas retornaram à Terra.
  • O pássaro voou próximo à terra.
  • Chegamos à terra natal.
  • Após uma missão espacial, ele voltou à Terra.
  • Voltamos à terra onde nascemos;

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Gostou deste texto? Aprofunde ainda mais seus conhecimentos com nosso guia completo da crase.

Crase com nomes próprios – quando usar?

Você já se perguntou se o uso da crase com nome próprio é correto? A resposta é: depende. Neste artigo, vamos explicar o porquê. Acompanhe a leitura!

Crase

Primeiro, vale relembrar o conceito de crase. Basicamente, trata-se da união de duas vogais iguais, assinalada pelo acento grave (`).

  • a + a = à.

Geralmente, a crase é empregada em três situações:

  1. encontro da preposição “a” com pronomes demonstrativos (aquilo, aquela, aquele, aquelas, aquelas);
  2. encontro dos artigos definidos “a” ou “as” com a preposição “a”;
  3. encontro da preposição “a” com o pronome demonstrativo “a”.

Crase com nome próprio 

Agora, vamos à explicação sobre crase com nomes próprios masculinos e femininos.

Crase com nomes próprios masculinos

Como vimos acima, a crase é caracterizada  pela fusão de duas vogais idênticas e, por esse motivo, só é empregada, em regra, diante de palavras femininas. Com isso, o acento grave não é usado com nomes próprios masculinos, salvo raras exceções. 

Por exemplo, a crase pode surgir antes de um nome próprio masculino quando a expressão “à moda de” estiver implícita na frase.

  • A música foi cantada à Roberto Carlos (A música foi cantada à moda de Roberto Carlos).
  • Você bateu uma falta à Pelé. (Você bateu uma falta à moda de Pelé).
  • Vamos comer picanha à Oswaldo Aranha no almoço (Vamos comer picanha à moda Oswaldo Aranha).

Crase com nomes próprios femininos 

Já o uso da crase com nomes próprios femininos é facultativo. Em outras palavras, o acento grave pode ou não ser utilizado quando a expressão ou o verbo diante do nome exigir a preposição “a”.

Isso porque usamos o artigo definido “a” antes de alguns nomes próprios femininos, mas não antes de outros. E, normalmente, o que define esse uso é a familiaridade com a pessoa em pauta.

Além disso, também há uma questão regional. No Sul e no Sudeste, por exemplo, o uso do artigo antes de nomes próprios é habitual. 

Em resumo, funciona da seguinte forma: caso você use o artigo definido “a” antes de nomes próprios femininos, pode empregar a crase quando a situação pedir.

  • Confessei à Carla que contei seu segredo à Maria.
  • Confessei a Carla que contei seu segredo a Maria.

Regras gerais

Por fim, existem regras válidas para os dois gêneros. São elas:

  • a crase não é empregada quando o nome de uma pessoa é mencionado formalmente;
  • a crase é empregada se, mesmo formalmente, o nome de uma pessoa for mencionado de forma carinhosa ou afetiva.

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Às ordens x As ordens – tem crase?

Afinal, a forma certa é “às ordens” ou “as ordens”? As duas construções estão corretas, mas possuem significados diferentes. Neste artigo, vamos explicar quando usar cada uma. Acompanhe a leitura!

Crase

Primeiramente, vale relembrarmos o que é crase. Basicamente, crase é o nome que se dá à junção de vogais iguais.

  • a + a = à

Sua ocorrência é indicada por meio do acento grave, que é o acento indicador de crase.

Em geral, o acento grave é empregado em três situações:

  1. encontro da preposição “a” com o pronome demonstrativo “a”;
  2. encontro dos artigos definidos “a” ou “as” com a preposição “a”;
  3. encontro da preposição “a” com pronomes demonstrativos (aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo).
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À revelia x A revelia – tem crase?

A forma correta de escrever a expressão é “à revelia”, com crase. O termo “a revelia”, sem crase, está incorreto e em desacordo com as normas da língua portuguesa. Neste artigo, vamos explicar o porquê. Vejamos!

Definição – o que é crase?

Antes de avançarmos, vale relembrar o conceito de crase. Trata-se da contração de duas vogais idênticas, representada pelo acento grave. A contração mais recorrente acontece entre a preposição “a” e o artigo definido feminino “a”.

  • a + a = à.

Para que o uso doa cento grave seja necessário, é preciso que a preposição “a” e o artigo feminino “a” (indicativo de uma palavra feminina) aconteçam sincronicamente – isto é, ao mesmo tempo.

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