Arroz e feijão. Queijo e goiabada. Café com leite. Estas e tantas outras combinações, mais complexas ou simples assim, não abrem só o apetite da gente, mas também a caixinha da curiosidade. Afinal, culinária e gastronomia são mesmo sinônimos?A resposta é não.
Mas também não são tão diferentes. Na verdade, os dois conceitos são complementares, como lombo com farofa.
Culinária e gastronomia têm entre sutis diferenças. A culinária é a arte de cozinhar e é comumente associada à cozinha caseira, que usa técnicas corriqueiras de preparar os alimentos. Exatamente por isso que o termo une num conceito só sushi e acarajé; vai bem quando o assunto são as comidas típicas: culinária baiana, mineira, francesa ou asiática.
A gastronomia é mais “chique” e completa, quase uma ciência, pois abrange também as bebidas e os materiais usados na alimentação, inclusive o vestuário – quem nunca brincou de chef ou “mestre-cuca” com aquele chapéu típico, chamado de “toque blanche” (touca branca, em francês). O objetivo da gastronomia, portanto, é valorizar o prazer pela comida, a experiência. Por isso inova tanto nas preparações e no refinamento da refeição.
Além disso, a gastronomia se preocupa com a preservação da história e da cultura e com o impacto social que está por trás de um prato especial.
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