Na gramática, cabe à fonética e à fonologia estudar esses sons da fala.
Toda vez que falamos em voz alta, produzimos sons pela corrente de ar que sai dos pulmões e percorre determinados órgãos. Esses sons se combinam e formam palavras que, por sua vez, podem ter o sentido alterado se uma parte sonora for modificada.
Como exemplo, podemos tomar as palavras vendo e vento, as quais possuem sons iguais, com exceção do [d] e do [t]. Essa pequena mudança acaba por mudar também o sentido de cada uma dessas palavras.
O que é fonética?
A fonética estuda o aspecto físico dos sons da fala, ou seja, estuda a produção e recepção desses sons. Logo, o seu principal objeto de estudo é o aparelho fonador.
Diversos órgãos formam esse aparelho, tais como a laringe, o esôfago, a traqueia, a epiglote, a língua, os lábios etc. Dessa forma, quando expiramos, o ar sai dos pulmões, passa por esses órgãos e produz os sons da fala.
Assim, interessa à fonética saber como o som de cada vogal e consoante é produzido. Veja a diferença:
– Vogal: é produzida com o fluxo de ar passando livremente no trato vocal. É analisada por meio dos seguintes parâmetros: altura, avanço/recuo da língua e arredondamento dos lábios.
– Consoante: há sempre na cavidade bucal obstáculo à passagem da corrente expiratória. É analisada por meio dos seguintes parâmetros: ponto articulatório (lugar de articulação), modo articulatório e sonoridade.
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