Uma boa alfabetização é alicerce de um processo eficaz de aprendizagem da leitura e escrita. Por isso não pode ser realizada de qualquer maneira. Deve-se ter método.

Mas quais métodos de alfabetização usar? Isso é o que veremos logo abaixo. Antes, vale lembrar que as crianças desenvolvem as habilidades necessárias para a leitura antes mesmo de ingressarem na educação infantil – elas são ainda bebês quando conseguem distinguir os sons de diferentes línguas; já domina fonemas suficientes para falar mais de 50 palavras aos 2 anos; e muitas já aprenderam a reconhecer certas letras antes de completarem 3 anos.

Podemos, portanto, ajudá-las de muitas maneiras. Antes de elas chegarem ao Ensino Fundamental, podemos estimulá-las apontando letras, criando oportunidades para brincar com a língua e para manusear livros e conversando com elas sobre as atividades do dia.

Mas, quando chega o tempo certo de alfabetizá-las, diversos métodos podem ser aplicados, segundo vários fatores, que incluem as condições socioeconômicas da população e os recursos pedagógicos disponíveis.

Basicamente, os métodos de alfabetização se dividem em dois grupos: sintéticos e analíticos. Os primeiros supõem desde a leitura dos elementos gráficos (letras, sílabas e palavras) até a leitura da totalidade das palavras (textos). Estes são representados pelos sistemas alfabético, fônico e silábico. Já os analíticos fazem o caminho inverso: partem da leitura da palavra, frase ou texto para chegar ao reconhecimento dos elementos gráficos (sílaba e letra).

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