Tanto “ter de” quanto “ter que” estão corretos e de acordo com a norma culta. Neste artigo, vamos analisar essas duas construções. Vejamos!
Ter de
Para a maior parte dos estudiosos da língua portuguesa, o uso da expressão “ter de” não é obrigatório, mas é recomendável. Trata-se da forma mais clássica, que exprime a ideia de obrigação ou necessidade. Vejamos alguns exemplos:
- Eu tenho de terminar essa tarefa até às 18h, porque meu chefe está esperando.
- Vocês têm de organizar a casa antes de os convidados chegarem.
- Paulo tem de ir ao médico amanhã de tarde.
Vale destacar que, em contextos mais formais, o ideal é utilizar “ter de”.
Ter que
Já “ter que” é a forma mais moderna. Neste caso, o “que” desempenha a função de preposição acidental. Vamos conferir alguns casos:
- Eu tenho que terminar essa tarefa até às 18h, porque meu chefe está esperando.
- Vocês têm que organizar a casa antes de os convidados chegarem.
- Paulo tem que ir ao médico amanhã de tarde.
É importante ressaltar que “ter que” deve ser utilizado em contextos mais informais.
Existe outra situação em que a construção “ter que” é utilizada. Isso ocorre quando o termo “que” funciona como pronome relativo.
- Nós tínhamos muito que fazer.
- Nada mais tenho que falar.
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